terça-feira, 16 de junho de 2020

Gostaria de Viver de Histórias?


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Viver de Histórias
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   Eu queria começar desde há muito tempo por aqui conteúdos sobre escrita e este será o primeiro conteúdo, porém diferente. Hoje venho recomendar um trabalho perfeito que vi lá no instagram o user Viver de Histórias, lá eles demonstram (Linecker Amorim e Cézar Moura) um método incrível que te soluciona para saber como ser bem pago para contar suas histórias.
   Nos dias 11 e 12 de junho assisti num período temporário nas lives feitas, cheguei anotar todas as aulas produzidas, irei listar somente algumas e comentar por aqui o motivo do que listei.

Obs: Inscrições Abertas para o método Viver de Histórias

Aula 1
(Falando sobre o método e introduzindo ao assunto)

-Construir uma ideia

   Gostei muito da forma de como ele construiu o argumento de uma construção de ideia envolvendo personagem, objetivo e conflito, o interessante é que com as sequências das aulas ele foi desenrolando tudo isso como um encadeamento tipo um degradê (em tudo uso a arte, artista é assim mesmo) dali teve uma história em que o Linecker foi montando de acordo com o método o curso (ele é um gênio) e antes de tudo isto falou a total diferença entre o Modelo Tradicional e o Modelo dele o que ganhou ponto demais com isso, pois sempre rebato nesta tecla que escrita não é só livros, escritor há diversas posições, cargos, modelos e tantas entre outras em que se pode executar.

-Vender a ideia

    Na live ele explicou muito bem isso, ficou bem empregado a forma em que exemplificou como um "Contrato", segundo o Linecker e Cézar disse para imaginarmos nós sendo pagos, antes mesmo da gente escrever histórias e dali entregarmos a ele, para ficar mais claro ele deu um exemplo de uma planta de apartamento em que você paga por este apartamento mesmo que ele não esteja pronto e quando estiver pronto irá receber, bem legal né? Amei.

Aula 2
(Construção de uma grande ideia)

-Ideia e Conceito

    Quando ele comentou isso (Linecker) e quando terminei de assistir fiquei "Oh Meu Deus" eu nunca, jamais saberia montar isto de forma tão prática e perfeita, anotei tanto que fico até empolgada quando vejo para executar logo, mas enfim amei muto a parte sobre como ele pegou o 3 Pilares de Storytelling e completou com os exemplos dados (personagem, objetivo e conflito).
    Outro rascunho que fiz foi sobre o personagem foi em como montar que é ter FORÇA, FRAQUEZA, DESEJO e MEDO.

-O título deve ser engajado com a história

    Preciso comentar algo? Isto resume tudo e ao menos isso eu fiz certo no livro que fiz e ficou bem engajado (Yeah!).

Aula 3
(Entretenimento é diferente de Diversão)

-Entretenimento Focado

    Dessa eu não sabia e na hora quando ia assisti dei uma pausa para refletir antes de continuar e pensar o motivo de ser diferente, as resposta que obtive por Linecker que foi "Pessoas estão procurando entretenimento, entretenimento não é divertir, pois há entretenimento focado só na distração como humor, ternura" e continuando deu exemplos como filme, série, livro, está com amigo e família. Aula bem interessante que levarei para a minha vida.

Aula 5
(Prioridade e Comprometimento do livro)

-Comprometimento

     Essa aula... vou te contar... eu vejo muito isso e sou prova viva disso, entrando no contexto eu anotei o que ele disse "Se você pega um livro de graça um comprometimento é menor, se você paga um livro de 200 ou 500 reais a sua prioridade é maior e dinheiro é tipo um oxigênio". Muitos dos escritores/autores dão seus livros de graça o que não acho correto, há não ser se for para uma parceria que já é voltado para divulgação e crescimento da obra, porém sobre o comprometimento quando se paga ou quando vai ler algo da sua prioridade tudo muda, assim como há também livros na estante que nem lemos e deixamos pra lá e bora ler o novo que chegou na área (isso é muto sério) e só falou verdades.

     Eu amei muito isto e quem acompanhou na semana passada ele liberou no site os módulos onde adquirimos mais conhecimentos e como escritora que sempre trago conteúdos sobre escrita no Instagram do Escritores Do Amanhecer foi extremamente importante para mim poder saber mais sobre isto tudo e super recomendo

E é isso, espero que tenham gostado.
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sábado, 30 de maio de 2020

Art Journal/Diário Criativo 2020 - Maio


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Art Journal/Diário Criativo 2020 - Maio
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    Praticamente o mês chegou o fim e decidi terminar os desenhos do Art Journal, confesso que fiquei feliz com o resultado (não desenhei muitos), consegui atingir a meta que pretendi em por mais detalhes e como de costume colocarei as fotos e comentarei nelas.

Queria fazer uma capa para o mês, porém fiz um pouco de desabafos em ainda está na quarentena (na minha cidade acabou a quarentena no final do mês) e pelos tantos dias em casa... o mês passa e nem percebo totalmente.

Como estou escrevendo o livro Esperança, acabei me inspirando demais nisso e na primeira imagem foi um desenho aleatório que vi no Pinterest aproveitei e fiz uns recortes também, agora continuando ao assunto fiz uma garota se vestindo de esperança, além de está relacionado ao meu livro, também conta com o que anda ocorrendo (Covid-19)

Eu amei demais essa página, nesse dia estava muito preocupada e triste, mas na primeira fiz uma frase com uma tentativa de Lettering (Risos, porém chorando) e coloquei uns relicários (Frases que necessitei no momento), já na segunda eu fiz uma garota vendo uma página pura (no caso fiz numa outra folha, recortei o círculo e colei) e nas bordas do círculos fiz uma frase.

Esta foi a última foto do mês de maio, mas as ambas as páginas foi uma ilustração de um autor parceiro Pedro Vale lá no instagram dos Escritores do Amanhecer e a frase foi do livro Azul Instantâneo, além disso estou feliz porque a parceria é lá de portugal, mas enfim no primeiro desenho ficou bem sad e bastante significativo (amei, amei demais), já na segunda ficou bem Brasil rs, gostei tanto dela que no dia em que fiz mandei para geral ver e todos gostaram.

Enfim este foi o Art Journal de Maio

E é isso, espero que tenham gostado.

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Estrela de Conteúdo: Entrevista com o Autor Pedro Vale


Tema:  Entrevista com o autor Pedro Vale do Livro Azul Instantâneo


Maselha Alves: Olá Pedro Vale, é uma honra em está conosco no Projeto do Escritores do Amanhecer Estrela de Conteúdo e hoje conversaremos um pouco da sua obra, do seu trabalho e etc. Então, o livro azul instantâneo é uma arte incrível eu amei ler ele, confesso que reli por 3 vezes e eu viajo na leitura e a dinâmica das palavras é divina, agora me fale, como foi a montagem da arte deste livro?

Pedro Vale: Eu tinha uma ideia muita clara em relação ao livro-objeto. Queria um equilíbrio entre os textos e o exterior. Para tal, contratei um bom designer que, a meu ver, elevou a obra a uma dimensão plástica e artística.

Maselha Alves: como foi os processos da escrita?

Pedro Vale: Durante três anos dei por mim a escrever no celular sempre que sentia um impulso. Partilhava pensamentos no Facebook sem ter corrigido e gostava da sensação de ter um retorno imediato do outro lado, mesmo sendo só para 15 ou 20 pessoas que estivesse a escrever.

Maselha Alves: Quando li achei os poemas bem conectados, entrei numa veracidade imensa que pude sentir as palavras, pude imaginar cenas da poesia e cheguei a ilustrar até o que me fez captar que a poesia foi elaborada perfeitamente. Como elaborou para termos esta imaginação de forma impecável?

Pedro Vale: Foi só quando me apercebi da quantidade de textos que havia produzido que surgiu a ideia de os compilar. A maior parte deles eram poesias visuais ou experimentalismos, mas havia também alguma poesia mais lírica, filosofia, micro contos, observação e até haicais... Difícil foi o processo de seleção e composição do Azul Instantâneo!

Maselha Alves: Como se sente em alguém está lendo o seu livro sem ser do seu território nacional (Portugal)?

Pedro Vale: Tem sido magnífico ser lido em vários países de expressão portuguesa. A minha aposta é o Brasil, país que sempre me fascinou e espero continuar a aprender sobre a sua cultura todos os dias, através do contacto com os leitores, seguidores, autores e artistas que vou encontrando nas redes sociais aquando da divulgação do Azul Instantâneo. A obra tem sido muito acarinhada pelos leitores brasileiros e faz-me sonhar com a possibilidade de ser lida cada vez por mais pessoas.

Maselha Alves: Eu amo demais a poesia e atualmente ao menos aqui no Brasil, eu não vejo muito livro de poesia sendo publicado o que me entristece um pouco, mas por ai como há muitos livros publicados deste gênero?

Pedro Vale: Em Portugal a poesia é lida por um nicho reduzido de leitores, mas leitores vorazes, pelo que me tenho apercebido. Se pesquisar por editoras independentes brasileiras, irá encontrar imensas e várias dedicam-se quase exclusivamente à poesia. Há a poesia de cordel que é muito tradicional e há fenómenos como os saraus em que imensas pessoas se juntam para celebrar a poesia. A poesia  tem a sua importância tanto em Portugal como no Brasil e, mesmo não sendo mainstream, tem uma importância enorme na sociedade.

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil em escrever esta obra?

Pedro Vale: Costumo dizer que compor o Azul Instantâneo e agora divulgá-lo são bem mais difíceis do que escrevê-lo. Tê-los escrito foi uma necessidade e um prazer ao mesmo tempo.

Maselha Alves: Quando mostrou seu trabalho ao amigos, famílias, como foi a reação deles?

Pedro Vale: Esse processo ainda está a acontecer. Vendi 400 exemplares em três meses e muitos amigos e familiares nem tiveram oportunidade de o comprar. Mas, ficaram espantados uns. Outros, por não estarem familiarizados com a linguagem poética, um pouco desconfiados. Os que liam literatura lá fizeram um esforço para perceber a obra e, alguns, entretanto, já se entusiasmaram  a ponto de começarem a procurar incluir a poesia nas suas leituras. Contudo, a família e os amigos foram o grande suporte inicial do Azul Instantâneo. Sem eles, não estaria onde estou hoje.

Maselha Alves: Para finalizar o que o livro Azul Instantâneo pode ensinar, mostrar, qual a mensagem que o livro traz?

Pedro Vale: A magia da poesia é cada um sentir sensações e emoções completamente diferentes dos demais leitores. Visitei já dez escolas onde incentivei os jovens a serem mais criativos dentro e fora das redes sociais. As palavras-chave do Azul Instantâneo creio serem a criatividade, a autenticidade e a liberdade. Acrescentaria a reflexão. Estou certo que ninguém lhe conseguirá ficar indiferente. Muito obrigado pela oportunidade!

Maselha Alves: Muito obrigado por ter participado, saiba que amei demais sua obra, bela poesia, seu livro é inspirador, é como um portal em que você entra e encontra um mundo perfeito sabe, mas saiba que o intuito é esse, é mostrar aos escritores o valor do seu trabalho e se inspirarem em ti.


Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.
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Estrela De Conteúdo: Liberdade e Aceitação na Escrita Com o Autor Leblon Carter


Tema: Liberdade e Aceitação na Escrita Com o Autor Leblon Carter



Maselha Alves: Olá Leblon Carter, desde já agradeço por participar do projeto do escritores do amanhecer Estrela de Conteúdo e hoje falaremos sobre Liberdade e Aceitação na Escrita. Enfim, como os livros LGBTQI+ têm sido umas das leituras em que mais sofre preconceito literário, como autor como se sente em relação a isso?

Leblon Carter: O movimento LGBTQI+ tem crescido exponencialmente na sociedade e isso reflete na literatura. Sim, ainda temos muitos obstáculos para superar e atualmente lidamos com um preconceito velado com essas histórias. Muitas vezes precisamos nos mascarar em outros gêneros, como fantasia, suspense ou drama, para apresentar a diversidade de uma forma que o leitor se sinta confortável com a leitura ao mesmo tempo em que aprende sobre as diferenças.

Maselha Alves: Muitos dos escritores desejam escrever livros deste tipo, mas a opressão e o que as pessoas vão achar fazem com que eles desanimam, inclusive havia um colega meu quando estudei que escrevia livros assim, mas não compartilhava porque as pessoas já julgavam dele ser assim, a luta por isso é cotidiana e por muitas vezes eles querem mostrar o seu trabalho, porém sempre há um impedimento. Por acaso já pensou? Sofreu algo assim? Se sim, nos compartilha para ajudar os escritores.

Leblon Carter: Histórias LGBTQI+ precisam ter um público diversificado, e não apenas pessoas do próprio meio. O que acontece é que o brasileiro não tem uma taxa muita alta de leitura, o que também reflete nas minorias. E talvez esse seja um dos motivos de escritores evitarem começar com um grande romance homossexual e preferirem algo mais sútil e disfarçado. Até porque esse é um dos problemas que encontro em divulgar um dos meus romances gays pois a falta de público e interesse da própria comunidade interfere e muito nisso.

Maselha Alves: Continuando o assunto acima, percebendo a situação cheguei a ele e falei que podia me compartilhar e quando li as cenas, o livro era tudo o que ocorria no dia a dia dele como também no colégio, isto me fez pensar "Porque é tão difícil para estas pessoas falarem do que sentem? O medo e a pressão é tão fortemente?" E assim me vem esta pergunta para ti, os seus livros tem o intuito de ajudar a eles ou elas acerca disso?

Leblon Carter: Muitos escritores LGBTQI+, inclusive eu, começam escrevendo sobre experiências que tiveram como uma forma de desabafo para o mundo. Nem sempre as pessoas ao nosso redor estão dispostas a nos ouvir, por isso procuramos meios de nos expressar. A escrita se torna nosso diário pessoal. Por isso em todos os meus livros, contos e narrativas procuro mostrar que a sexualidade, independente de qual seja, deve ser respeitada e representada de uma forma que nos faça sentir orgulho de quem somos.  

Maselha Alves: Muitos obtém a liberdade da escrita, mas quando se trata disso as pessoas querem esconder como se não houvesse, mas a cada dia a persistência vem e derruba toda as barreiras que impedem de se expressar livremente, certo? Para ti o que é a liberdade da escrita? Como se sentir livre para escrever, mostrar sua ideia, sua história, sua mensagem independente do que vier?

Leblon Carter: Acredito que a liberdade de escrita é o poder que nós temos de representar qualquer aspecto da realidade. Existem coisas leves, como romance na adolescência, separação de casamento e clichês escolares. Mas também temas pesados como estupro, violência física e aborto. Nós, como escritores, temos liberdade para escrever sobre cada uma dessas coisas, mas com a consciência de que palavras tem poder e podemos acabar machucando ainda mais uma pessoa fragilizada. Então, é preciso estudar o tema e se aprofundar antes de escrever algo raso e sem superficialidade apenas por entretenimento.   

Maselha Alves: Como foi o seu processo da escrita nesta área?

Leblon Carter: Natural. Nunca me vi escrevendo romance porque comecei na fantasia. Mas acabou acontecendo de forma espontânea porque a história surgiu de coisas que aconteceram comigo na vida real, o que me motivou bastante a escrever.

Maselha Alves: Parte, cena ou trecho do seu livro que te marcou? E que deseja transmitir para todos?

Leblon Carter: “Amor é o sentimento mais puro que existe. As pessoas não deveriam sofrer por ele. Principalmente quando você não tem culpa de amar. Mesmo o “amor” sendo uma palavra muito forte. Paixonite é algo mais plausível e menos constrangedor para se contar aos amigos. Crush todos tem. Alguns são mais fortes do que outros. Mesmo que no final todos se tornem apenas lembranças de épocas de nossas vidas. Boas ou ruins.”

Maselha Alves: Como começou a escrever seus livros?

Leblon Carter: Comecei com meu livro de fantasia em 2015. Sempre gostei muito de universos mágicos, aventuras e, principalmente, Harry Potter. Eu pesquisei durante 3 anos antes de poder finalmente começar a escrever porque queria ter todo o projeto traçado antes do início. Já meu romance LGBTQI+ surgiu graças a uma paixão que vivi durante uma época em que trabalhei em um cinema e a história gira em torno disso e do protagonista, que também é escritor, em vencer um concurso de Nova Iorque.

Maselha Alves: Como foi a aceitação da sua escrita?

Leblon Carter: Rápida. Nunca tive problemas com isso. Me assumi cedo, com 14 anos, e sempre enfrentei o preconceito de frente. Nunca abaixei a cabeça. Então se tornou natural representar isso nas minhas histórias.

Maselha Alves: Para finalizar, me diga como luta todos os dias? Os livros? Em tudo.

Leblon Carter: Olha, é uma batalha difícil (risos). Não tem um dia em que eu não pense em desistir por causa das dificuldades, que não são poucas. Tenho um emprego normal de domingo a domingo para conseguir investir nos meus projetos, estudo artes gráficas e ainda tem a escrita que toma todo meu tempo livre.  Mas, quando paro para pensar, não tem mais nada que eu queira fazer se não tiver a literatura na minha vida. Nada mais faz sentido. Não poder me expressar através das palavras, fazer com que as pessoas se sintam confortáveis com quem são ou apenas criar um mundo fantasioso para que a gente escape da realidade. Sinto que todos nós nascemos com um objetivo e o meu é mudar o mundo com as minhas palavras. E, mesmo que não consiga mudar o mundo todo, que ao menos possa mudar o mundo de algumas pessoas. Sou grato a isso!

Maselha Alves: Muito obrigado por ter participado desta entrevista, saiba que ajudará diversos escritores e é muito importante conhecermos sobre esta área, sobre a aceitação, a liberdade e a luta que ocorre a cada dia.
Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.

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