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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Semana dos Escritores (Anoitecer) - Escritores do Amanhecer

 

Semana dos Escritores é um outro Projeto de Escrita com o intuito de trazer temas temáticos abordando diversos assuntos envolvendo conteúdos sobre escrita, entrevista, resenha, arte através da escrita e leitura, tags, entre outros com intuito de abrir as mentes dos escritores o que um livro pode trazer expandindo no meio da criatividade. Decidimos iniciar com o tema Anoitecer que no período em que ocorreu saiu o post sobre Escrita Sobrenatural e postagens no Instagram dos Escritores do Amanhecer, com isto abaixo haverá resumos do que ocorreu nessa semana e não deixam de conferir as postagens completas com detalhes deste projeto incrível feito por eu (Maselha) e a Lili.


🌌Semana do Anoitecer🌙


13 de Julho


Post by: @lilisantos_01

Introdução da Semana

✨Rompeu a aurora e o mundo ficou sombrio. As luzes naturais se apagaram e o que nos resta agora, é a luz da lua e das estrelas. Haviam vampiros caminhando sob o céu noturno, percebi que ainda mais seres sobrenaturais existem. E mais! Descobri que o submundo é real.

Quais outros mistérios os próximos dias irão revelar?

Estamos preparando tudo com muito carinho!❤

Esperamos que vocês curtam muito essas semanas!


15 de Julho


Post by: @maselhaalves

Arte feita através do livro O Colecionador de Ossos e O Confronto

Com a semana do anoitecer as coisas sombrias se manifestam, mutos gostam do romance, coisas leves, porém sempre obteremos este lado sombrio, a escuridão, por meio da obscuridade descobrimos o que há realmente no nosso interior e destas pessoas sejam boas, ruins sempre haverá um motivo para tudo isso. Assim como o vilão, a pessoa má da história fazem coisas ruins quando aprofundamos nisso descobrimos que eles já foram pessoas boas, agora as pessoas boas em vez de dá exemplos fazem golpes baixos por trás e me pergunto questionando "quem é o verdadeiro vilão?" E descobri que somos nós mesmos porque não somos perfeitos todos somos heróis e vilões ao mesmos tempo, somos luz e trevas, somos o amanhecer e o anoitecer.


16 de Julho


Post by: @lilisantos_01

O Beijo das Sombras Raças dos Vampiros

O Beijo das Sombras é o primeiro livro da série Academia de Vampiros, da autora Richelle Mead. (Simplesmente amo essa série, e tem posts no ig da Mila @bibliotecadamila que valem muito a pena conferir). Numa realidade em que vampiros existem, de forma bem diferente do que estamos acostumados, somos apresentados a três raças distintas. E é sobre elas que vamos falar no post de hj! De uma forma bem resumida pq é muita coisa!


18 de Julho


Post by: @maselhaalves

Tag Literária Macabra

Olá pessoal, hoje venho trazer mais uma tag, porém essa é especial para a semana do anoitecer e espero que gostem do conteúdo bem macabro que trouxe para vocês.


20 de Julho


Post by: @lilisantos_01

Quotes do livro A Mediadora

A Mediadora é uma série maravilhosa da Meg Cabot. E, por sinal, uma das minhas favoritas da vida. No post de hoje eu trouxe quotes de toda a série pra vocês.

Espero que gostem!

🌙A Mediadora - A Terra das Sombras

_

"Quando estiver em dúvida, costumo dizer, use preto. Com o preto nunca tem erro. Ou talvez tenha."

_

" Até no ser humano mais cruel existe a flor do bem. Talvez um brotinho muito pequeno mesmo, carente de água e luz do sol, mas ainda assim uma flor."


24 de Julho


Escrita Sobrenatural - Semana do Anoitecer

Post by: @maselhaalves

Escrita Sobrenatural

Lembro-me que no período de 2013 e 2014 comecei a me interessar por leituras sombrias, mas somente em 2017 e adiante que comecei a escrever livros sobrenaturais, entretanto, as minhas inspirações sempre foram nas séries e naquele período assistia muito The Vampire Diaries, Reign e The Originals foi dali que surgiu a minha trilogia Um Destino o primeiro livro se chama Em Busca da Conquista, o segundo Guerra de Sangue e o Terceiro Um Destino. Estou relendo ele para deixar novamente disponível no Wattpad, amo esta plataforma e é muito interessante, perfeito para pode mostrar a sua escrita para as pessoas. Eu e a Lili donas do Escritores do Amanhecer decidimos implantar o Projeto Semana do Escritores e desta será Semana do Anoitecer com o uso de sobrenatural, então como sou focada na área da escrita venho aqui falar sobre isto para vocês.


06 de Agosto


Post by:@lilisantos_01

Resenha do livro À Sombra do 13

No post de hj trago p/ vcs a resenha do livro À Sombra do 13, do autor Édson Ceretta (@edson.ceretta.escritor) .

Desde já, agradecemos pelo carinho e confiança.📚💖

Lúcius Tavelli é um guarda-livros, da cidade de Penumbrópolis há vários anos. Orgulhoso de sua profissão e cético em relação a assuntos espirituais. Com sua esposa Ysolda e sua filha Ângela possuem uma vida normal, apesar do seu sério vício em bebidas. Mas um dia, uma sexta-feira 13, seu mundo vira de ponta a cabeça com situações que fugiam completamente o seu tão acostumado cotidiano. Várias coisas estranhas começam a acontecer, entre elas, a perca do emprego e, logo, o pedido de separação da esposa. Tudo relacionado ao seu vício em bebidas. O pobre homem se vê desesperado com o mar de azar que inundou o seu dia. Nesse estado, o mesmo vai a procura de um velho e confiável amigo -conhecido como Cowboy - para que ele lhe ajude, lhe guie à uma solução para os acontecimentos dessa manhã sombria. Assim, seu amigo o convence a visitar uma vidente para que ela possa ler seu destino e lhe dizer o motivo de tanto azar. Depois da insistência de Cowboy, Lúcius finalmente decide ir. Ao consultar a vidente, o homem descobre que está sendo assombrado pelo número treze, o qual está presente em diversos aspectos da vida dele, rondando a si e a sua família.

Depois de tantos acontecimentos em um só dia, eis a questão: o guarda-livros, já sem esperanças, conseguirá ser forte o suficiente para vencer esse mal?


25 de Agosto


Eis que a nossa #SdA chegou ao fim ( um pouquiiiinho prolongada, não é msm? Haha) e pra fechar com chave de ouro, hoje trazemos quotes muito especiais.  Foi a primeira vez que eu li Crepúsculo e simplesmente amei! Confesso que a adaptação me dá nos nervos kkkkj, mas o livro me surpreendeu.🍎❤

🍎Crepúsculo

_

"Às vezes eu me perguntava se via as mesmas coisas que o resto do mundo."

_

_🍎

"Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim."


E é isso, espero que tenham gostado.

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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Estrela de Conteúdo: Entrevista com o Autor Henrique R. Prestes



Tema:  Entrevista com o autor Henrique R. Prestes



Maselha Alves: Olá Henrique R. Prestes, desde já quero agradecer por ter aceitado o convite de participar do projeto Estrela de Conteúdo do Escritores do Amanhecer, saiba que é muito importante termos você por aqui e para começar adoraria conhecer como surgiu, como foi o processo da escrita do livro Megaverso? quando comecei a vasculhar o seu Instagram li a snopse, os trechos e são incríveis.

Henrique R.: O prazer de participar é todo meu! Pois bem, antes quero apenas dizer quero o Megaverso é um "Universo" que eu criei para abrigar outros universos, ou seja: são universos dentro se um universo maior! A ideia surgiu em 2018, quando eu pensei em escrever uma história de Terror, afinal, eu adorava esses tipos de histórias, foi então que eu comecei alguns esboços de uma história onde um casal se mudava para uma casa e um demônio começava a os atormentar... Tempo depois, eu comecei a ter ideia de um universo de super-heróis, pois eu adorava essas histórias, deixando de lado a história de terror. Certo dia, eu decidi fazer essas duas histórias acontecerem, porém, sendo de universos diferentes. Foi então que eu me inspirei em grandes histórias, tais como a "Crise nas Infinitas Terras", da DC Comics, onde haviam centenas de Terras paralelas vivendo num aglomerado, nesse momento eu pensei: "E se eu fazer isso, porém, com poucas Terras?" Decidi fazer esse "Aglomerado" só com duas Terras e que, no futuro, vão fazer um crossover. Mais tarde, eu tive a ideia de fazer uma história de um apocalipse zumbi, mas esse gênero não combinava com nenhum universo que eu já havia criado e então nasceu o "Terceiro Universo", o qual acrescentei no Megaverso e também fará parte do futuro crossover, o qual será um Mega-evento e originará outras 6 Terras pra fechar o Megaverso.

Maselha Alves: Na sua primeira postagem por lá vi que além do anúncio até porque o livro é uma trilogia e já tem data estimada para o lançamento em novembro do primeiro livro, há umas descrições muito importante do Fireman, Night, Imperatriz e etc... A pergunta é, há alguma história por trás disso? Os personagens houveram algumas inspirações ou foi por criatividade própria de si?

Henrique R.: Eu já falei para alguns amigos que quero que esse universo seja mesmo visto como uma inspiração dos universos de super-heróis já conhecidos (DC, Marvel, Dark Horse, Spawn...). Por exemplo, Fireman é uma inspiração do "Tocha Humana", da Marvel, Night é uma clara referência ao "Batman" e "Ravena", ambos da DC Comics. Porém, há alguns personagens que serão pura criatividade minha e serão apresentados nas continuações.

Maselha Alves: Fantasia é o principal gênero do seu livro, para ti o que a fantasia representa, além da criatividade profunda que obtém?

Henrique R.: A fantasia é nada mais que sair fora do "mundinho" que vivemos, viajar para outros universos. Viver o que não podemos!

Maselha Alves: Todos os escritores tem momentos complicados, seja na estrutura da escrita, partes difíceis também, na hora dos diálogos e assim vai, houve travas na escrita ou procrastinação?

Henrique R: Ah, sempre tem! Antes de escrever, eu já imaginava tudo aquilo que queria contar, aquilo que queria escrever, porém, na hora de colocar em prática, não sai nada e eu ficava frustrado com isso. Teve vezes que até pensei em abandonar tudo, mas logo tudo se endireitava.

Maselha Alves: O seu sonho, objetivo ou foco sempre foi a escrita?

Henrique R: Pior que não. E, por incrível que pareça, ele não é meu objetivo principal! Sou daqueles que gosta de tecnologia e admiro muito grandes empreendedores, tudo isso me faz sonhar em ser um grande empreendedor um dia, que lida com tecnlogias e essas coisas, mas claro... continuarei com esse universo que criei na literatura, penso até em dar continuidade no universo dos super-heróis nas HQs!

Maselha Alves: Há hobbies, profissões que desempenha além da escrita?

Henrique R.: Gosto muito de editar vídeos, jogar futebol e vôlei, além de gravar alguns vídeos também. Desde que eu era mais, gostava de escrever pequenas histórias, mas nunca pensei que ser escritor faria parte dessa vida.

Maselha Alves: Pretende escrever outros segmentos literários ou apenas Fantasia?

Henrique R.: Irei escrever outros livros também, que farão parte do Megaverso: Terror e Ficção científica. Em novembro, como dito, eu espero lançar o livro dos Super-heróis ("Ultraliga"), em março do ano que vem pretendo começar o universo dos livros de terror com o livro "Caro David" e em Julho do ano que vem, começarei o universo de ficção científica, com o livro "Radioativos".

Maselha Alves: Há um conjunto de hábitos que faz para se manter criativo?

Henrique R: Sempre procuro as ideias que tenho antes, para ver se já não foi usada, até tento inovar algumas ideias já usadas, mas sempre tento criar minhas próprias.

Maselha Alves: Me diga quais são os elementos fundamentais para escrever?

Henrique R.: Você precisa ter uma mente espaçosa, para as ideias poderem entrar e se firmar ali. Além disso, na hora da escrita, você precisa já ter em mente o que vai escrever, não precisa ser exatamente aquilo que está pensando, mas algo parecido, que possa lembrar aquilo que planejou. Um ponto crucial é você conseguir prender seu leitor na história, fazer uma história que prenda ele, que faça ele querer continuar a ler ela. Que ele fique criando expectativas sobre a continuação de cada parte da história.

Maselha Aves: Muito obrigado por ter participado, saiba que a sua criatividade, o modo de como está produzindo o conteúdo do seu livro é perfeito, mas sabendo também que o intuito é esse por aqui, é mostrar aos escritores o valor do seu trabalho e se inspirarem em ti.

Henrique R.: Eu que agradeço a entrevista. Saiba que é uma honra estar sendo entrevistado por um grande IG literário!

Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Escrita Sobrenatural - Semana do Anoitecer


  Lembro-me que no período de 2013 e 2014 comecei a me interessar por leituras sombrias, mas somente em 2017 e adiante que comecei a escrever livros sobrenaturais, entretanto, as minhas inspirações sempre foram nas séries e naquele período assistia muito The Vampire Diaries, Reign e The Originals foi dali que surgiu a minha trilogia Um Destino o primeiro livro se chama Em Busca da Conquista, o segundo Guerra de Sangue e o Terceiro Um Destino. Estou relendo ele para deixar novamente disponível no Wattpad, amo esta plataforma e é muito interessante, perfeito para pode mostrar a sua escrita para as pessoas.
    Eu e a Lili donas do Escritores do Amanhecer decidimos implantar o Projeto Semana do Escritores e desta será Semana do Anoitecer com o uso de sobrenatural, então como sou focada na área da escrita venho aqui falar sobre isto para vocês.
    No mundo sobrenatural sempre encontraremos lendas que possa ser folclórico, vampiros, fantasmas, contendo sempre segredos obscuros, guardados mantendo sempre o seu lado secreto lacrado para si, há pitadas de terror e dependendo do que for um romance dando um auge supremo inspirador. O bom deste gênero é que você tem liberdade para se expressar, criar um mundo que você quer, mas isto não significa que deverá fazê-lo de qualquer jeito, certo? Primeiramente saiba que este tipo de escrita é um campo imenso onde terá de captar o que realmente pretender prever e escrever, segundo escreve o motivo da ideia que foi chegado a ti, escreve em algum lugar (caderno, bloco de anotação, celular, notebook), terceiro você já escreveu o motivo da ideia agora comece a desenvolver, pois agora sim começará a escrever e não somente por motivo que tem que escrever (escrita não é obrigação e força, você escreve porque ama).



Sobre os personagens

    Em 2015 até 2017 eu não fazia a menor a ideia dos personagens que criava, com passar dos anos estudei e hoje obtenho conhecimento e formação (em letramento sobre leitura e escrita) sobre isso, listarei alguns e comentarei sobre ele


  • Criação do Personagem: Este é o primeiro a começar em como se chamará, quais são os pontos fortes e fracos, se possui algum tipo de poder, como foi o surgimento, sua história, como foi criado, aliás fazer uma ficha, resumo tudo sobre o personagem o que ajuda demais na hora escrita. Outro ponto a destacar é que facilitará na hora em que for falar sobre o personagem, na divulgação da obra e assim por diante.
  • Obtenha uma base e permanece ali, assim o mesmo com o personagem: É muito chato ler um livro quando você já tem a base de todos os elementos escritos do livro e do nada a coisa muda sem alguma explicação (o que é errado), quando se cria, escreve é necessário obter em alguma parte da história explicando o motivo disto, será explicado pelo personagem? algum objeto na cena como um livro onde o personagem irá ler e descobrir ao mesmo que você? e assim vai. Isto serve para o uso do personagem, conheça-o tenha uma relação com o seu personagem, pois jamais irá apresentá-lo á alguma sem sequer conhecê-lo, assim o mesmo serve para o seu livro.
Cuidado

   Eu sempre estou lendo este gênero, curto, amo bastante, mas o cuidado deve ser supremo em relação do personagem ser "a perfeição", todos os personagens possuem seus pontos fracos e ser o sabe tudo faz o leitor desistir ou pesquisar, ler o fim da história. Nunca Faça isso! na crie segredos, perfeição porque esse mix não rima, não funciona, jamais complique o leitor.
  Estas foram apenas algumas informações e dicas, espero que isso possa ajudar na sua escrita sobrenatural, caso de mais aprofundamento em breve poderei sim expressar mais sobre esta área por aqui.

Lembrete: Semana do Anoitecer começa do dia 13/07 e vai até o dia 24/07.

E é isso, espero que tenham gostado.

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sábado, 20 de junho de 2020

Ligação entre o silêncio e a escrita



  Quando eu comecei a escrever o livro Ao Luar (Poesias) no início eu não estava fluindo e escrevia na maior parte no período da manhã porque para mim "Parecia" ser a melhor forma para escrever, mas não havia nenhum momento em que o silêncio habitava, dali comecei a escrever nas horas noturnas, aliás, sempre fui noturna, sentei na escrivaninha, liguei o notebook, entrei no Word e comecei a escrever.
   Foi a partir deste processo que entendi exatamente a ligação entre o silêncio e a escrita, mas dai por qual motivo ocorre isso? O silêncio nos faz olhar do interior para o exterior, no meio da quietude observa-se tudo ao redor e o foco volta-se para a escrita e as ideias começam a surgir porque o silêncio nos liberta de tudo o que há dentro de nós levando-se para o uso da expressão de onde surgem a arte, escrita, dança, música, enfim isso vai parar em algum lugar e foi quando consegui expor as minhas poesias dentro da escrita baseado dentro dos meus pensamentos, analisei tudo o que ocorria ao redor, do mundo, das convivências, de mim e consegui este resultado através disto.
    Distração, tumulto nos fazem a ficar turvos com ideias que queremos executar e quando estamos num processo de escrita surgem várias coisas que nos fazem a quase darem um "surto" ideias vem e vão, quando vem não há relação o que entra a procrastinação. Para muitos o silêncio é perturbador e muitos detestam conviver com isso, mas é necessário em algum momento das nossas vidas termos este momento e isto funciona o mesmo para a escrita, quando decide escrever aquele momento deve ser focado total naquilo que está decido a começar à escrever.
     Como Artista e Escritora utilizo muito o silêncio, consigo fluir melhor, minha mente se encontra livre, calma e deixo as coisas virem naturalmente; outra experiência creio que todos os escritores obtém são ao vozes através do silêncio, ou melhor, a expressão da escrita, quando está escrevendo algo você digita/escreve e as palavram veem como se houvesse alguém ali te orientando dando palavras ao seu livro, mas não é! É o nosso interior que começa a se pronunciar e só ouvimos e interpretamos isso dando o espaço ao silêncio deixando ela ligar ao que queremos expor e se expressar.

E é isso, espero que tenham gostado.
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terça-feira, 16 de junho de 2020

Gostaria de Viver de Histórias?


❁ ════ ❃•❃ ════ ❁
Viver de Histórias
❁ ════ ❃•❃ ════ ❁


   Eu queria começar desde há muito tempo por aqui conteúdos sobre escrita e este será o primeiro conteúdo, porém diferente. Hoje venho recomendar um trabalho perfeito que vi lá no instagram o user Viver de Histórias, lá eles demonstram (Linecker Amorim e Cézar Moura) um método incrível que te soluciona para saber como ser bem pago para contar suas histórias.
   Nos dias 11 e 12 de junho assisti num período temporário nas lives feitas, cheguei anotar todas as aulas produzidas, irei listar somente algumas e comentar por aqui o motivo do que listei.

Obs: Inscrições Abertas para o método Viver de Histórias

Aula 1
(Falando sobre o método e introduzindo ao assunto)

-Construir uma ideia

   Gostei muito da forma de como ele construiu o argumento de uma construção de ideia envolvendo personagem, objetivo e conflito, o interessante é que com as sequências das aulas ele foi desenrolando tudo isso como um encadeamento tipo um degradê (em tudo uso a arte, artista é assim mesmo) dali teve uma história em que o Linecker foi montando de acordo com o método o curso (ele é um gênio) e antes de tudo isto falou a total diferença entre o Modelo Tradicional e o Modelo dele o que ganhou ponto demais com isso, pois sempre rebato nesta tecla que escrita não é só livros, escritor há diversas posições, cargos, modelos e tantas entre outras em que se pode executar.

-Vender a ideia

    Na live ele explicou muito bem isso, ficou bem empregado a forma em que exemplificou como um "Contrato", segundo o Linecker e Cézar disse para imaginarmos nós sendo pagos, antes mesmo da gente escrever histórias e dali entregarmos a ele, para ficar mais claro ele deu um exemplo de uma planta de apartamento em que você paga por este apartamento mesmo que ele não esteja pronto e quando estiver pronto irá receber, bem legal né? Amei.

Aula 2
(Construção de uma grande ideia)

-Ideia e Conceito

    Quando ele comentou isso (Linecker) e quando terminei de assistir fiquei "Oh Meu Deus" eu nunca, jamais saberia montar isto de forma tão prática e perfeita, anotei tanto que fico até empolgada quando vejo para executar logo, mas enfim amei muto a parte sobre como ele pegou o 3 Pilares de Storytelling e completou com os exemplos dados (personagem, objetivo e conflito).
    Outro rascunho que fiz foi sobre o personagem foi em como montar que é ter FORÇA, FRAQUEZA, DESEJO e MEDO.

-O título deve ser engajado com a história

    Preciso comentar algo? Isto resume tudo e ao menos isso eu fiz certo no livro que fiz e ficou bem engajado (Yeah!).

Aula 3
(Entretenimento é diferente de Diversão)

-Entretenimento Focado

    Dessa eu não sabia e na hora quando ia assisti dei uma pausa para refletir antes de continuar e pensar o motivo de ser diferente, as resposta que obtive por Linecker que foi "Pessoas estão procurando entretenimento, entretenimento não é divertir, pois há entretenimento focado só na distração como humor, ternura" e continuando deu exemplos como filme, série, livro, está com amigo e família. Aula bem interessante que levarei para a minha vida.

Aula 5
(Prioridade e Comprometimento do livro)

-Comprometimento

     Essa aula... vou te contar... eu vejo muito isso e sou prova viva disso, entrando no contexto eu anotei o que ele disse "Se você pega um livro de graça um comprometimento é menor, se você paga um livro de 200 ou 500 reais a sua prioridade é maior e dinheiro é tipo um oxigênio". Muitos dos escritores/autores dão seus livros de graça o que não acho correto, há não ser se for para uma parceria que já é voltado para divulgação e crescimento da obra, porém sobre o comprometimento quando se paga ou quando vai ler algo da sua prioridade tudo muda, assim como há também livros na estante que nem lemos e deixamos pra lá e bora ler o novo que chegou na área (isso é muto sério) e só falou verdades.

     Eu amei muito isto e quem acompanhou na semana passada ele liberou no site os módulos onde adquirimos mais conhecimentos e como escritora que sempre trago conteúdos sobre escrita no Instagram do Escritores Do Amanhecer foi extremamente importante para mim poder saber mais sobre isto tudo e super recomendo

E é isso, espero que tenham gostado.
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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Estrela de Conteúdo: Entrevista com o Autor Pedro Vale


Tema:  Entrevista com o autor Pedro Vale do Livro Azul Instantâneo


Maselha Alves: Olá Pedro Vale, é uma honra em está conosco no Projeto do Escritores do Amanhecer Estrela de Conteúdo e hoje conversaremos um pouco da sua obra, do seu trabalho e etc. Então, o livro azul instantâneo é uma arte incrível eu amei ler ele, confesso que reli por 3 vezes e eu viajo na leitura e a dinâmica das palavras é divina, agora me fale, como foi a montagem da arte deste livro?

Pedro Vale: Eu tinha uma ideia muita clara em relação ao livro-objeto. Queria um equilíbrio entre os textos e o exterior. Para tal, contratei um bom designer que, a meu ver, elevou a obra a uma dimensão plástica e artística.

Maselha Alves: como foi os processos da escrita?

Pedro Vale: Durante três anos dei por mim a escrever no celular sempre que sentia um impulso. Partilhava pensamentos no Facebook sem ter corrigido e gostava da sensação de ter um retorno imediato do outro lado, mesmo sendo só para 15 ou 20 pessoas que estivesse a escrever.

Maselha Alves: Quando li achei os poemas bem conectados, entrei numa veracidade imensa que pude sentir as palavras, pude imaginar cenas da poesia e cheguei a ilustrar até o que me fez captar que a poesia foi elaborada perfeitamente. Como elaborou para termos esta imaginação de forma impecável?

Pedro Vale: Foi só quando me apercebi da quantidade de textos que havia produzido que surgiu a ideia de os compilar. A maior parte deles eram poesias visuais ou experimentalismos, mas havia também alguma poesia mais lírica, filosofia, micro contos, observação e até haicais... Difícil foi o processo de seleção e composição do Azul Instantâneo!

Maselha Alves: Como se sente em alguém está lendo o seu livro sem ser do seu território nacional (Portugal)?

Pedro Vale: Tem sido magnífico ser lido em vários países de expressão portuguesa. A minha aposta é o Brasil, país que sempre me fascinou e espero continuar a aprender sobre a sua cultura todos os dias, através do contacto com os leitores, seguidores, autores e artistas que vou encontrando nas redes sociais aquando da divulgação do Azul Instantâneo. A obra tem sido muito acarinhada pelos leitores brasileiros e faz-me sonhar com a possibilidade de ser lida cada vez por mais pessoas.

Maselha Alves: Eu amo demais a poesia e atualmente ao menos aqui no Brasil, eu não vejo muito livro de poesia sendo publicado o que me entristece um pouco, mas por ai como há muitos livros publicados deste gênero?

Pedro Vale: Em Portugal a poesia é lida por um nicho reduzido de leitores, mas leitores vorazes, pelo que me tenho apercebido. Se pesquisar por editoras independentes brasileiras, irá encontrar imensas e várias dedicam-se quase exclusivamente à poesia. Há a poesia de cordel que é muito tradicional e há fenómenos como os saraus em que imensas pessoas se juntam para celebrar a poesia. A poesia  tem a sua importância tanto em Portugal como no Brasil e, mesmo não sendo mainstream, tem uma importância enorme na sociedade.

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil em escrever esta obra?

Pedro Vale: Costumo dizer que compor o Azul Instantâneo e agora divulgá-lo são bem mais difíceis do que escrevê-lo. Tê-los escrito foi uma necessidade e um prazer ao mesmo tempo.

Maselha Alves: Quando mostrou seu trabalho ao amigos, famílias, como foi a reação deles?

Pedro Vale: Esse processo ainda está a acontecer. Vendi 400 exemplares em três meses e muitos amigos e familiares nem tiveram oportunidade de o comprar. Mas, ficaram espantados uns. Outros, por não estarem familiarizados com a linguagem poética, um pouco desconfiados. Os que liam literatura lá fizeram um esforço para perceber a obra e, alguns, entretanto, já se entusiasmaram  a ponto de começarem a procurar incluir a poesia nas suas leituras. Contudo, a família e os amigos foram o grande suporte inicial do Azul Instantâneo. Sem eles, não estaria onde estou hoje.

Maselha Alves: Para finalizar o que o livro Azul Instantâneo pode ensinar, mostrar, qual a mensagem que o livro traz?

Pedro Vale: A magia da poesia é cada um sentir sensações e emoções completamente diferentes dos demais leitores. Visitei já dez escolas onde incentivei os jovens a serem mais criativos dentro e fora das redes sociais. As palavras-chave do Azul Instantâneo creio serem a criatividade, a autenticidade e a liberdade. Acrescentaria a reflexão. Estou certo que ninguém lhe conseguirá ficar indiferente. Muito obrigado pela oportunidade!

Maselha Alves: Muito obrigado por ter participado, saiba que amei demais sua obra, bela poesia, seu livro é inspirador, é como um portal em que você entra e encontra um mundo perfeito sabe, mas saiba que o intuito é esse, é mostrar aos escritores o valor do seu trabalho e se inspirarem em ti.


Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.
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Estrela De Conteúdo: Liberdade e Aceitação na Escrita Com o Autor Leblon Carter


Tema: Liberdade e Aceitação na Escrita Com o Autor Leblon Carter



Maselha Alves: Olá Leblon Carter, desde já agradeço por participar do projeto do escritores do amanhecer Estrela de Conteúdo e hoje falaremos sobre Liberdade e Aceitação na Escrita. Enfim, como os livros LGBTQI+ têm sido umas das leituras em que mais sofre preconceito literário, como autor como se sente em relação a isso?

Leblon Carter: O movimento LGBTQI+ tem crescido exponencialmente na sociedade e isso reflete na literatura. Sim, ainda temos muitos obstáculos para superar e atualmente lidamos com um preconceito velado com essas histórias. Muitas vezes precisamos nos mascarar em outros gêneros, como fantasia, suspense ou drama, para apresentar a diversidade de uma forma que o leitor se sinta confortável com a leitura ao mesmo tempo em que aprende sobre as diferenças.

Maselha Alves: Muitos dos escritores desejam escrever livros deste tipo, mas a opressão e o que as pessoas vão achar fazem com que eles desanimam, inclusive havia um colega meu quando estudei que escrevia livros assim, mas não compartilhava porque as pessoas já julgavam dele ser assim, a luta por isso é cotidiana e por muitas vezes eles querem mostrar o seu trabalho, porém sempre há um impedimento. Por acaso já pensou? Sofreu algo assim? Se sim, nos compartilha para ajudar os escritores.

Leblon Carter: Histórias LGBTQI+ precisam ter um público diversificado, e não apenas pessoas do próprio meio. O que acontece é que o brasileiro não tem uma taxa muita alta de leitura, o que também reflete nas minorias. E talvez esse seja um dos motivos de escritores evitarem começar com um grande romance homossexual e preferirem algo mais sútil e disfarçado. Até porque esse é um dos problemas que encontro em divulgar um dos meus romances gays pois a falta de público e interesse da própria comunidade interfere e muito nisso.

Maselha Alves: Continuando o assunto acima, percebendo a situação cheguei a ele e falei que podia me compartilhar e quando li as cenas, o livro era tudo o que ocorria no dia a dia dele como também no colégio, isto me fez pensar "Porque é tão difícil para estas pessoas falarem do que sentem? O medo e a pressão é tão fortemente?" E assim me vem esta pergunta para ti, os seus livros tem o intuito de ajudar a eles ou elas acerca disso?

Leblon Carter: Muitos escritores LGBTQI+, inclusive eu, começam escrevendo sobre experiências que tiveram como uma forma de desabafo para o mundo. Nem sempre as pessoas ao nosso redor estão dispostas a nos ouvir, por isso procuramos meios de nos expressar. A escrita se torna nosso diário pessoal. Por isso em todos os meus livros, contos e narrativas procuro mostrar que a sexualidade, independente de qual seja, deve ser respeitada e representada de uma forma que nos faça sentir orgulho de quem somos.  

Maselha Alves: Muitos obtém a liberdade da escrita, mas quando se trata disso as pessoas querem esconder como se não houvesse, mas a cada dia a persistência vem e derruba toda as barreiras que impedem de se expressar livremente, certo? Para ti o que é a liberdade da escrita? Como se sentir livre para escrever, mostrar sua ideia, sua história, sua mensagem independente do que vier?

Leblon Carter: Acredito que a liberdade de escrita é o poder que nós temos de representar qualquer aspecto da realidade. Existem coisas leves, como romance na adolescência, separação de casamento e clichês escolares. Mas também temas pesados como estupro, violência física e aborto. Nós, como escritores, temos liberdade para escrever sobre cada uma dessas coisas, mas com a consciência de que palavras tem poder e podemos acabar machucando ainda mais uma pessoa fragilizada. Então, é preciso estudar o tema e se aprofundar antes de escrever algo raso e sem superficialidade apenas por entretenimento.   

Maselha Alves: Como foi o seu processo da escrita nesta área?

Leblon Carter: Natural. Nunca me vi escrevendo romance porque comecei na fantasia. Mas acabou acontecendo de forma espontânea porque a história surgiu de coisas que aconteceram comigo na vida real, o que me motivou bastante a escrever.

Maselha Alves: Parte, cena ou trecho do seu livro que te marcou? E que deseja transmitir para todos?

Leblon Carter: “Amor é o sentimento mais puro que existe. As pessoas não deveriam sofrer por ele. Principalmente quando você não tem culpa de amar. Mesmo o “amor” sendo uma palavra muito forte. Paixonite é algo mais plausível e menos constrangedor para se contar aos amigos. Crush todos tem. Alguns são mais fortes do que outros. Mesmo que no final todos se tornem apenas lembranças de épocas de nossas vidas. Boas ou ruins.”

Maselha Alves: Como começou a escrever seus livros?

Leblon Carter: Comecei com meu livro de fantasia em 2015. Sempre gostei muito de universos mágicos, aventuras e, principalmente, Harry Potter. Eu pesquisei durante 3 anos antes de poder finalmente começar a escrever porque queria ter todo o projeto traçado antes do início. Já meu romance LGBTQI+ surgiu graças a uma paixão que vivi durante uma época em que trabalhei em um cinema e a história gira em torno disso e do protagonista, que também é escritor, em vencer um concurso de Nova Iorque.

Maselha Alves: Como foi a aceitação da sua escrita?

Leblon Carter: Rápida. Nunca tive problemas com isso. Me assumi cedo, com 14 anos, e sempre enfrentei o preconceito de frente. Nunca abaixei a cabeça. Então se tornou natural representar isso nas minhas histórias.

Maselha Alves: Para finalizar, me diga como luta todos os dias? Os livros? Em tudo.

Leblon Carter: Olha, é uma batalha difícil (risos). Não tem um dia em que eu não pense em desistir por causa das dificuldades, que não são poucas. Tenho um emprego normal de domingo a domingo para conseguir investir nos meus projetos, estudo artes gráficas e ainda tem a escrita que toma todo meu tempo livre.  Mas, quando paro para pensar, não tem mais nada que eu queira fazer se não tiver a literatura na minha vida. Nada mais faz sentido. Não poder me expressar através das palavras, fazer com que as pessoas se sintam confortáveis com quem são ou apenas criar um mundo fantasioso para que a gente escape da realidade. Sinto que todos nós nascemos com um objetivo e o meu é mudar o mundo com as minhas palavras. E, mesmo que não consiga mudar o mundo todo, que ao menos possa mudar o mundo de algumas pessoas. Sou grato a isso!

Maselha Alves: Muito obrigado por ter participado desta entrevista, saiba que ajudará diversos escritores e é muito importante conhecermos sobre esta área, sobre a aceitação, a liberdade e a luta que ocorre a cada dia.
Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Estrela De Conteúdo: Entrevista com o autor Ivan Campelo


Tema:  Entrevista com o autor Ivan Campelo do Livro As Luzes de Recife




Maselha Alves: Olá Ivan, desde já quero te agradecer por aceitar o convite para ser nosso entrevistado do projeto estrela de conteúdo, saiba que é uma honra em tê-lo por aqui, além de sermos parceiros no Instagram, hoje é dia de falarmos sobre As Luzes de Recife. Ivan, como foi o processo da escrita deste livro?

Ivan Campelo: Foi bem tranquilo, diria eu. Todos os dias que eu chegava do trabalho, escrevia até onde o sono permitisse. Eu tinha que acordar cedo no outro dia para ir trabalhar, então eu sempre estava com sono. Mas o café me ajudava. Todos os dias eu precisava estar sentado na frente da máquina de escrever.

Maselha Alves: Como já mencionei no blog, o seu livro traz uma convivência, personagens com bem reais (como se fossem presencialmente), o que nos faz se sentir dentro do livro, o que nos permite também ler numa veracidade porque a ligação permanece desde do início do livro até o fim. Então, como foi esta persistência de manter esta sintonia, o foco até o fim? Até porque há uns livros que começam bem e não terminam no mesmo pique.

Ivan Campelo: Todo esse livro é embasado na realidade. Mesmo as coisas mais absurdas foram coisas que eu presenciei ou ouvi falar. Então, como eu sempre estive inserido nessa realidade, todos os dias, não foi difícil passar tudo isso para o leitor, até o fim do livro. E todos esses personagens, o Luiz, a Sara, a Júli, depois de um tempo ganharam vida própria. Então eu não precisava fazer muita coisa.

Maselha Alves: Como foi a escolha do título para esta obra?

Ivan Campelo:  "As Luzes de Recife" foi escolhido para representar as pessoas que vivem nessa cidade. São elas que tornam Recife o que é. Elas são as luzes de Recife.

Maselha Alves: Há um conjunto de hábitos que faz para se manter criativo?

Ivan Campelo: Ler. Ler é o que me torna bastante criativo. Filmes também me ajudam muito nesse processo de criatividade. Acho que o melhor conjunto para tornar alguém criativo, é a arte em si. Se você consome arte, vai ficar tudo bem.

Maselha Alves: O seu sonho já era a escrita? Ou desejava/deseja outras profissões?

Ivan Campelo:  Eu queria ser desenhista, mas depois de um tempo percebi que não era tão bom assim. Eu não conseguia memorizar as coisas com facilidade. Para ser um bom desenhista tem que ter uma boa memória, estudar anatomia profundamente e estar disposto a entrar de cabeça em diversos princípios da arte. Eu não era capaz de tais coisas.

Maselha Alves: As Luzes de Recife houve algumas partes, momentos ou trechos da sua vida?

Ivan Campelo: Sim. Mas não posso dizer quais para não acabar com a magia do livro. Hahaha

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil na hora de escrever este livro?

Ivan Campelo: Foi deixar o Luiz (o protagonista/narrador) realista. Não queria que ele fosse mais um príncipe encantado, copiado de um livro americano para agradar todo mundo com sua índole pura. Eu queria alguém que as pessoas iriam amar ou odiar, e ao mesmo tempo ter a impressão de já tê-lo visto em algum lugar. Essa parte foi realmente complicada. Uma palavra a mais ou uma a menos colocaria tudo a perder.

Maselha Alves: Alguns elementos fundamentais para escrever? Para ajudar os escritores.

Ivan Campelo: Como eu sempre digo, tem que ler muito. Não comprar livros e não ler livros, vai tornar as coisas difíceis para um escritor iniciante. Ele não está fazendo parte desse meio que quer entrar e não está buscando aperfeiçoar sua escrita. Esse negócio de "eu não leio livros de ninguém para ser o mais original possível", não existe. Se fosse assim, os maiores escritores, ganhadores do Nobel de Literatura, pregariam isso. Porém, o que mais pregam é a leitura. E é necessário escrever muito também, é óbvio.

Maselha Alves: Que mensagem que deseja transmitir através do livro As Luzes de Recife?

Ivan Campelo: Não espere ser tarde o bastante para tomar coragem de se entregar ao amor.

Maselha Alves: Obrigado novamente por ter aceitado a fazer esta entrevista, saiba que amo demais seus contos, o seu livro, você escreve de forma tão penetrante que de cara logo percebemos que é o Ivan, sua história é única, sua marca na escrita é dominante, foi através dos seus livros que obtive um banco de conteúdos e despertou ainda mais de realizar este projeto, você tem dom e valor invencível.

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terça-feira, 26 de maio de 2020

Tema: Trabalho no Wattpad com Escritora e Autora Rafaela Silva


Tema: Trabalho no Wattpad com Escritora e Autora Rafaela Silva




Entrevista

Maselha Alves: Fico muito grata por ter aceitado o convite para falarmos um pouco sobre o seu trabalho no Wattpad, saiba que estou adorando o livro A Magia de Katanny. Rafaela, quando você soube do Wattpad, primeiramente obteve o pensamento em ler ou escrever livro?

Rafaela Silva: Quando eu conheci o Wattpad, não tinha tanto interesse de escrever e sim de ler, mas  no fundo queria iniciar uma história e muitas vezes me sentia insegura, até que criei coragem e iniciei o meu primeiro livro.

Maselha Alves: Ao começar a escrever, já havia planejado antes? Aliás você obtém um rascunho da sua escrita tudo pronto ou vai escrevendo e adicionando novos capítulos assim que for postando?

Rafaela Silva: Na verdade eu já tinha em mente um começo, ao decorrer do tempo fui imaginando e escrevendo, e sim escrevia tudo em um caderno inicialmente.

Maselha Alves: Escreve seus livros no celular, computador ou à mão mesmo? Se sim, por qual motivo.

Rafaela Silva: Estou me adaptando ao computador por agora, mas antes quando não tinha muito tempo, costumava usar o celular, também quando não estava em casa ou sem tempo, pois sempre em momentos vagos me vinham ideias e tinha que anotar.

Maselha Alves: Para obter um processo criativo na escrita, que ideias e inspirações utiliza?

Rafaela Silva: Gosto muito de assistir filmes e séries, Amo um romance e sobrenatural isso já ajuda um pouco, ler livros do gênero e até mesmo músicas, me faz pensar, viajar e escrever. Tudo isso são as minhas fontes de inspiração.

Maselha Alves: Como é a sua experiência com o trabalho no Wattpad? É uma plataforma útil, recomenda?

Rafaela Silva: Sim, o Wattpad e um ótimo aplicativo, ajuda muito a divulgar o meu trabalho e de muitos outros autores, recomendo muito.

Maselha Alves: O bom do Wattpad é que podemos saber o que os leitores estão achando no momento em que estão lendo através dos comentários, dessa forma como se sente? Os comentários tem te ajudado muito nas novas ideias?

Rafaela Silva: Sim, é muito bom saber o que os leitores estão achando, os comentários ajudam muito, até mesmo a saber se estamos mesmo na direção certa, o que tem que melhorar e tudo mais.

Maselha Alves: Seus livros estão publicados lá, pretende lançar/publicar em outra plataforma ou até mesmo enviar para uma editora?

Rafaela Silva: Escrevo tanto no Wattpad quanto fora de lá, inclusive irei lançar uns dos meus livros em físico e e-book em breve, foi um livro que escrevi, conclui e logo encaminhei para uma editora e deu certo, em fim coloquei apenas alguns dos capítulos lá para os leitores já irem conhecendo. Pretendo sim lançar mais e mais livros.

Maselha Alves: O Wattpad atualmente tem um grande reconhecimento, dessa forma acredita que seja apenas uma base para a escrita ou há algo além disso? Até porque os livros são gratuitos e muitos pretendem vender e acabam utilizando a famosa estratégia "Wattpad e Amazon" onde postam apenas alguns capítulos no Wattpad para que as pessoas que gostarem do livro possam comprar no Amazon.

Rafaela Silva: O Wattpad é muito mais, assim é minha opinião, além de nós proporcionar a escrever, também que conhecemos os valores do outro, conhecer mais outros autores e seu trabalho fantásticos. Acredito que esta estratégia a meu ver é ótima, pois compra quem quer, e se realmente gostou da história irá querer adquirir um bom livro em casa.

Maselha Alves: O que te levou realmente a querer o Wattpad, qual a importância desta plataforma que você deseja transmitir para os escritores? Alguma dica para eles?

Rafaela Silva: O que me levou a querer o Wattpad, foi querer ler pois antes de escrever gostava muito de conhecer novas histórias e ainda gosto, tanto que minha biblioteca e repleta de livros de vários gêneros. Que independente de gênero, de escrita devemos sempre manter o respeito, uns com os outros e acima de tudo manter a simplicidade, não querendo ser melhor e diminuir o trabalho do outro, o Wattpad é para todos.

Maselha Alves: Desde já quero te agradecer por está compartilhando sua rotina, saiba que com isto estará ajudando diversos escritores, pois este é o intuito principal mostrar cada trajetória, experiência e opiniões que os escritores têm. Estrela de Conteúdo é isto, é compartilhar sempre e mostrar sua importância na área da escrita.

 
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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Entrevista com as autoras Emilly e Maria Fernanda do livro Poesias e Desvaneios


Tema:  Entrevista com as autoras Emilly e Maria Fernanda do livro Poesias e Desvaneios


(Maria Fernanda de vermelho e a Emilly Sentada)

Entrevista

Maselha Alves: Olá escritoras Emilly e Maria Fernanda é um prazer imenso em estar entrevistando com vocês, desde já obrigada por conceder através do e-mail uma entrevista falando um pouco sobre vocês e o livro Poesias e Desvaneios. Agora conte-nos “O que realmente te motivou para escrever o livro Poesias e Desvaneios?”

Resposta: Com o tempo no Wattpad acabei ganhando um público legal, então, dado que antes as poesias eram colocadas em um blog, pensei que talvez fosse legal mudar um pouco os ares, sabe? Eu queria poder compartilhar todas aquelas palavras com outras pessoas e ver o que as palavras causam/causavam. Queria que as pessoas pudessem considerá-las como um abrigo alternativo e que eu pudesse ter contato com essas pessoas. O Wattpad me (Emilly) proporcionou isso e muitíssimo mais, através dele pude conhecer histórias fantásticas e, sobretudo, pessoas que vou carregar para sempre no coração. Muitas amizades incríveis também e que com certeza vão perdurar anos e anos. Aprendi muita coisa ao entrar nesse mundo, sair acabou deixando de ser uma opção.

Maselha Alves: Tem alguma citação ou poesia favorito do livro? Se sim, qual?

Resposta: A Maria Fernanda tem, uma poesia que ela escreveu e recitou para o namorado dela:

Quando os meus olhos bateram nos seus
Eu congelei, meu coração estremeceu
Foi rápido, mas deu pra perceber
Que tinha algo especial em você

Depois de um tempo voltei a te encontrar
E esse seu sorriso fez eu me encantar
Quando você me beijou, me senti a flutuar
E a partir de então no seu abraço eu quis morar

Eu olho pra você e me derreto
Essas covinhas me fazem perder o chão
Não tenho dúvida, eu já perdi o medo
Você é o dono desse coração

Só espero não estar me precipitando
Que não seja uma mentira, eu não quero me enganar
Da razão o sentimento está ganhando
Então promete que nunca vai me abandonar.

Em contrapartida, eu não necessariamente tenho uma favorita, tem uns trechos que gosto mais do que outros, sim, mas completa nenhuma. Posso citar alguns, nunca vou conseguir escolher um apenas.

{...} Poesia é a arte de sentir ao extremo; a arte de eternizar tudo o que pode um dia ser esquecido, todavia sempre estará aqui.

Ela é a arte de ser, mesmo não sendo; de gritar, mesmo quando não podemos exalar um único som; de levantar, mesmo com tudo aos escombros; uma das formas de tornar verão todos os nossos invernos.

Tudo é poesia. Cada olhar, cada toque. Podemos dedicar esse tudo aos nossos amores e dores, aos nossos tudos e nadas, e, sobretudo, a nós mesmos, pois cada uma dessas palavras, quando unidas, formam o que há de mais profundo e valioso em cada um de nós.

No fundo, poesia é uma palavra com milhares de definições e nenhuma delas fixa.

Talvez uma colisão entre nossa alma e o calar de nossa voz, que é liberta todas as vezes em que temos um lápis em nossas mãos. Uma tradução de sentires cada vez mais escassa, que tem sua força restaurada sempre que alguém resolve exercê-la {...}

{..} Que sentimento é esse
Que implantado em meu peito
Faz meu coração descompassar
Me tirando todo o ar?

O que me leva a esta loucura
De fazer do meu sentir, releitura
Passar em claro a noite escura
E de sem nenhuma censura querer te tocar?

Que sentimento é esse
Mesmo que envolto de doçura
Me afunda em amargura
Por não ter-te como lar? {...}

Maselha Alves: Uau amei todas elas, como já sabemos o Wattpad é uma plataforma que nos permite compartilhar histórias com as de outras pessoas, de acordo com as informações do perfil vocês foram cadastradas em junho no ano de 2016, neste período já escreviam? Começaram a escrever? Se não, decidiram escrever por desejo ou porque via vários leitores escrevendo?

Resposta: Na verdade, meu cadastro aconteceu em 2016, sim, mas apaguei a plataforma em poucos minutos por não gostar das sugestões. Voltei só dois anos depois, em fevereiro de 2018, por conta de um livro que uma amiga indicou, acabei gostando dele e tentando procurar novas histórias na mesma linha. Cá estou eu até hoje. Meu primeiro livro foi um romance bem, bem, bem clichê; nunca tinha escrito nada que não poesia, então pensei em arriscar (o que acabou dando mais certo do que o imaginado, isso me fez ter vontade de postar mais coisas). Começamos, eu e Maria Fernanda, a escrever poesias mais ou menos na mesma época, sétimo ano do fundamental, 2017. Nos aprofundamos nesse novo mundo juntas, até que ela precisou se mudar e escrever juntas no papel não poderia mais ser real (hoje em dia, tentamos escrever via internet sempre que dá). Minha primeira experiência havia sido no fim de 2016, foi quando percebi que algo em mim gostava (clamava e precisava) daquilo.

Maselha Alves: Como são os seus processos de escrita?

Resposta: Meus processos de escrita dependem MUITO, mas sempre serei aquele tipo de pessoa que diz que escrever no papel será sempre melhor que no celular ou no computador. Sinto que as palavras fluem melhor. Ultimamente, para livros de outros gêneros, tenho usado Sleeping At Last como trilha sonora, mas poesia em si nunca teve disso.

Maselha Alves: Como foi a escolha do título que decidiram para esta obra?

Resposta: Essa parte da decisão de o livro ser publicado foi totalmente minha desde o início, principalmente porquê depois que a Maria se mudou, a gente acabou perdendo muito o contato, principalmente pela falta de internet dela no novo lugar; depois de me envolver mais no Wattpad, resolvi postar as poesias lá. Antes disso e ainda na época em que estudávamos juntas, tínhamos um blog com elas, porém nada muito sério, mais pra registrar tudo mesmo. Ela ficou sabendo do livreto com as poesias assim que eu consegui me organizar melhor com as ideias, depois de publicado sempre que podia enviava print de algumas impressões para ela etc. Até que, acho que ano passado, ela criou uma conta na plataforma, começando a acompanhar mais de perto. O nome não teve nenhum caminho muito especial, na verdade, provavelmente se soubesse do que sei hoje e pude observar, o nome teria sido diferente. Mas gosto dele

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil da escrita?

Resposta: Acho que exatamente ela ter se mudado de estado.

Maselha Alves: Geralmente a poesia pode surgir através de vários momentos, dos próprios sentimentos e assim vai, no caso ao livro as poesias se originou através do próprio interior? Daquilo que estavam sentindo?

Resposta: Sim, sim. Ou ao menos 99% delas. Por isso gosto de dizer que poesia é "uma tradução de sentires". Mas muuuita coisa escrita mudou, é isso o que mais gosto, na hora de reestruturar o livro acabei relendo muitas delas, perceber o quanto guardam momentos importantes/necessários para o que me tornei nas entrelinhas traz uma sensação maravilhosa.

Maselha Alves: Já mostraram os seus trabalhos para as outras pessoas? Amigos, família?

Resposta: A mãe da Mafê sempre acompanhou, nossa professora de português da época continua comigo até hoje (sempre que escrevo algo novo, envio para que ela possa ler), alguns amigos da época sabem, sim. Hoje em dia, ao menos da minha parte, muito pouca gente sabe. Só realmente os SUPER mais próximos, sou muito reservada com "o que mostrar" e as poesias carregam muitas histórias, muitas. Não sei quando vou estar muito preparada para mudar isso.

Maselha Alves: Quais são seus hobbies além da escrita e livros?

Resposta: Maria Fernanda gosta de cozinhar, cantar e essas coisinhas. Eu não tenho muita coisa não, na verdade não tenho muita experiência na cozinha ainda. Estudo em um colégio integrado e mesmo agora na quarentena tenho estudado então é meio automático ler "qual seu hobby?" e pensar "estudar (?)". Fora isso, gosto de ouvir algumas músicas, assistir um pouco, documentários, filmes e séries de vez em nunca. Também gosto muito de editar!!! Fotos, montagens, vídeos, marca-textos e por aí vai.

Maselha Alves: Desde já agradeço por participar da Estrela de Conteúdo do projeto escritores do amanhecer, como escritoras no Wattpad saibam que é uma honra imensa em estar entrevistando vocês duas, suas histórias merecem reconhecimento, merecem apoio e trás muita inspiração, um auge, uma paz, com as suas poesias creio que muitos se apaixonaram e se apaixonarão por esta obra, sendo que está com mais de 36k de leituras e isto é incrível e inclusive a mim que me apaixonei demais por este livro, espero que possamos estar em breve conversando e compartilhando novas ideias por aqui, pois o intuito é esse, compartilhar histórias, experiências e habilidades no mundo da escrita.



Escritores do amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.

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