quinta-feira, 28 de maio de 2020

Estrela de Conteúdo: Entrevista com o Autor Pedro Vale


Tema:  Entrevista com o autor Pedro Vale do Livro Azul Instantâneo


Maselha Alves: Olá Pedro Vale, é uma honra em está conosco no Projeto do Escritores do Amanhecer Estrela de Conteúdo e hoje conversaremos um pouco da sua obra, do seu trabalho e etc. Então, o livro azul instantâneo é uma arte incrível eu amei ler ele, confesso que reli por 3 vezes e eu viajo na leitura e a dinâmica das palavras é divina, agora me fale, como foi a montagem da arte deste livro?

Pedro Vale: Eu tinha uma ideia muita clara em relação ao livro-objeto. Queria um equilíbrio entre os textos e o exterior. Para tal, contratei um bom designer que, a meu ver, elevou a obra a uma dimensão plástica e artística.

Maselha Alves: como foi os processos da escrita?

Pedro Vale: Durante três anos dei por mim a escrever no celular sempre que sentia um impulso. Partilhava pensamentos no Facebook sem ter corrigido e gostava da sensação de ter um retorno imediato do outro lado, mesmo sendo só para 15 ou 20 pessoas que estivesse a escrever.

Maselha Alves: Quando li achei os poemas bem conectados, entrei numa veracidade imensa que pude sentir as palavras, pude imaginar cenas da poesia e cheguei a ilustrar até o que me fez captar que a poesia foi elaborada perfeitamente. Como elaborou para termos esta imaginação de forma impecável?

Pedro Vale: Foi só quando me apercebi da quantidade de textos que havia produzido que surgiu a ideia de os compilar. A maior parte deles eram poesias visuais ou experimentalismos, mas havia também alguma poesia mais lírica, filosofia, micro contos, observação e até haicais... Difícil foi o processo de seleção e composição do Azul Instantâneo!

Maselha Alves: Como se sente em alguém está lendo o seu livro sem ser do seu território nacional (Portugal)?

Pedro Vale: Tem sido magnífico ser lido em vários países de expressão portuguesa. A minha aposta é o Brasil, país que sempre me fascinou e espero continuar a aprender sobre a sua cultura todos os dias, através do contacto com os leitores, seguidores, autores e artistas que vou encontrando nas redes sociais aquando da divulgação do Azul Instantâneo. A obra tem sido muito acarinhada pelos leitores brasileiros e faz-me sonhar com a possibilidade de ser lida cada vez por mais pessoas.

Maselha Alves: Eu amo demais a poesia e atualmente ao menos aqui no Brasil, eu não vejo muito livro de poesia sendo publicado o que me entristece um pouco, mas por ai como há muitos livros publicados deste gênero?

Pedro Vale: Em Portugal a poesia é lida por um nicho reduzido de leitores, mas leitores vorazes, pelo que me tenho apercebido. Se pesquisar por editoras independentes brasileiras, irá encontrar imensas e várias dedicam-se quase exclusivamente à poesia. Há a poesia de cordel que é muito tradicional e há fenómenos como os saraus em que imensas pessoas se juntam para celebrar a poesia. A poesia  tem a sua importância tanto em Portugal como no Brasil e, mesmo não sendo mainstream, tem uma importância enorme na sociedade.

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil em escrever esta obra?

Pedro Vale: Costumo dizer que compor o Azul Instantâneo e agora divulgá-lo são bem mais difíceis do que escrevê-lo. Tê-los escrito foi uma necessidade e um prazer ao mesmo tempo.

Maselha Alves: Quando mostrou seu trabalho ao amigos, famílias, como foi a reação deles?

Pedro Vale: Esse processo ainda está a acontecer. Vendi 400 exemplares em três meses e muitos amigos e familiares nem tiveram oportunidade de o comprar. Mas, ficaram espantados uns. Outros, por não estarem familiarizados com a linguagem poética, um pouco desconfiados. Os que liam literatura lá fizeram um esforço para perceber a obra e, alguns, entretanto, já se entusiasmaram  a ponto de começarem a procurar incluir a poesia nas suas leituras. Contudo, a família e os amigos foram o grande suporte inicial do Azul Instantâneo. Sem eles, não estaria onde estou hoje.

Maselha Alves: Para finalizar o que o livro Azul Instantâneo pode ensinar, mostrar, qual a mensagem que o livro traz?

Pedro Vale: A magia da poesia é cada um sentir sensações e emoções completamente diferentes dos demais leitores. Visitei já dez escolas onde incentivei os jovens a serem mais criativos dentro e fora das redes sociais. As palavras-chave do Azul Instantâneo creio serem a criatividade, a autenticidade e a liberdade. Acrescentaria a reflexão. Estou certo que ninguém lhe conseguirá ficar indiferente. Muito obrigado pela oportunidade!

Maselha Alves: Muito obrigado por ter participado, saiba que amei demais sua obra, bela poesia, seu livro é inspirador, é como um portal em que você entra e encontra um mundo perfeito sabe, mas saiba que o intuito é esse, é mostrar aos escritores o valor do seu trabalho e se inspirarem em ti.


Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.
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Estrela De Conteúdo: Liberdade e Aceitação na Escrita Com o Autor Leblon Carter


Tema: Liberdade e Aceitação na Escrita Com o Autor Leblon Carter



Maselha Alves: Olá Leblon Carter, desde já agradeço por participar do projeto do escritores do amanhecer Estrela de Conteúdo e hoje falaremos sobre Liberdade e Aceitação na Escrita. Enfim, como os livros LGBTQI+ têm sido umas das leituras em que mais sofre preconceito literário, como autor como se sente em relação a isso?

Leblon Carter: O movimento LGBTQI+ tem crescido exponencialmente na sociedade e isso reflete na literatura. Sim, ainda temos muitos obstáculos para superar e atualmente lidamos com um preconceito velado com essas histórias. Muitas vezes precisamos nos mascarar em outros gêneros, como fantasia, suspense ou drama, para apresentar a diversidade de uma forma que o leitor se sinta confortável com a leitura ao mesmo tempo em que aprende sobre as diferenças.

Maselha Alves: Muitos dos escritores desejam escrever livros deste tipo, mas a opressão e o que as pessoas vão achar fazem com que eles desanimam, inclusive havia um colega meu quando estudei que escrevia livros assim, mas não compartilhava porque as pessoas já julgavam dele ser assim, a luta por isso é cotidiana e por muitas vezes eles querem mostrar o seu trabalho, porém sempre há um impedimento. Por acaso já pensou? Sofreu algo assim? Se sim, nos compartilha para ajudar os escritores.

Leblon Carter: Histórias LGBTQI+ precisam ter um público diversificado, e não apenas pessoas do próprio meio. O que acontece é que o brasileiro não tem uma taxa muita alta de leitura, o que também reflete nas minorias. E talvez esse seja um dos motivos de escritores evitarem começar com um grande romance homossexual e preferirem algo mais sútil e disfarçado. Até porque esse é um dos problemas que encontro em divulgar um dos meus romances gays pois a falta de público e interesse da própria comunidade interfere e muito nisso.

Maselha Alves: Continuando o assunto acima, percebendo a situação cheguei a ele e falei que podia me compartilhar e quando li as cenas, o livro era tudo o que ocorria no dia a dia dele como também no colégio, isto me fez pensar "Porque é tão difícil para estas pessoas falarem do que sentem? O medo e a pressão é tão fortemente?" E assim me vem esta pergunta para ti, os seus livros tem o intuito de ajudar a eles ou elas acerca disso?

Leblon Carter: Muitos escritores LGBTQI+, inclusive eu, começam escrevendo sobre experiências que tiveram como uma forma de desabafo para o mundo. Nem sempre as pessoas ao nosso redor estão dispostas a nos ouvir, por isso procuramos meios de nos expressar. A escrita se torna nosso diário pessoal. Por isso em todos os meus livros, contos e narrativas procuro mostrar que a sexualidade, independente de qual seja, deve ser respeitada e representada de uma forma que nos faça sentir orgulho de quem somos.  

Maselha Alves: Muitos obtém a liberdade da escrita, mas quando se trata disso as pessoas querem esconder como se não houvesse, mas a cada dia a persistência vem e derruba toda as barreiras que impedem de se expressar livremente, certo? Para ti o que é a liberdade da escrita? Como se sentir livre para escrever, mostrar sua ideia, sua história, sua mensagem independente do que vier?

Leblon Carter: Acredito que a liberdade de escrita é o poder que nós temos de representar qualquer aspecto da realidade. Existem coisas leves, como romance na adolescência, separação de casamento e clichês escolares. Mas também temas pesados como estupro, violência física e aborto. Nós, como escritores, temos liberdade para escrever sobre cada uma dessas coisas, mas com a consciência de que palavras tem poder e podemos acabar machucando ainda mais uma pessoa fragilizada. Então, é preciso estudar o tema e se aprofundar antes de escrever algo raso e sem superficialidade apenas por entretenimento.   

Maselha Alves: Como foi o seu processo da escrita nesta área?

Leblon Carter: Natural. Nunca me vi escrevendo romance porque comecei na fantasia. Mas acabou acontecendo de forma espontânea porque a história surgiu de coisas que aconteceram comigo na vida real, o que me motivou bastante a escrever.

Maselha Alves: Parte, cena ou trecho do seu livro que te marcou? E que deseja transmitir para todos?

Leblon Carter: “Amor é o sentimento mais puro que existe. As pessoas não deveriam sofrer por ele. Principalmente quando você não tem culpa de amar. Mesmo o “amor” sendo uma palavra muito forte. Paixonite é algo mais plausível e menos constrangedor para se contar aos amigos. Crush todos tem. Alguns são mais fortes do que outros. Mesmo que no final todos se tornem apenas lembranças de épocas de nossas vidas. Boas ou ruins.”

Maselha Alves: Como começou a escrever seus livros?

Leblon Carter: Comecei com meu livro de fantasia em 2015. Sempre gostei muito de universos mágicos, aventuras e, principalmente, Harry Potter. Eu pesquisei durante 3 anos antes de poder finalmente começar a escrever porque queria ter todo o projeto traçado antes do início. Já meu romance LGBTQI+ surgiu graças a uma paixão que vivi durante uma época em que trabalhei em um cinema e a história gira em torno disso e do protagonista, que também é escritor, em vencer um concurso de Nova Iorque.

Maselha Alves: Como foi a aceitação da sua escrita?

Leblon Carter: Rápida. Nunca tive problemas com isso. Me assumi cedo, com 14 anos, e sempre enfrentei o preconceito de frente. Nunca abaixei a cabeça. Então se tornou natural representar isso nas minhas histórias.

Maselha Alves: Para finalizar, me diga como luta todos os dias? Os livros? Em tudo.

Leblon Carter: Olha, é uma batalha difícil (risos). Não tem um dia em que eu não pense em desistir por causa das dificuldades, que não são poucas. Tenho um emprego normal de domingo a domingo para conseguir investir nos meus projetos, estudo artes gráficas e ainda tem a escrita que toma todo meu tempo livre.  Mas, quando paro para pensar, não tem mais nada que eu queira fazer se não tiver a literatura na minha vida. Nada mais faz sentido. Não poder me expressar através das palavras, fazer com que as pessoas se sintam confortáveis com quem são ou apenas criar um mundo fantasioso para que a gente escape da realidade. Sinto que todos nós nascemos com um objetivo e o meu é mudar o mundo com as minhas palavras. E, mesmo que não consiga mudar o mundo todo, que ao menos possa mudar o mundo de algumas pessoas. Sou grato a isso!

Maselha Alves: Muito obrigado por ter participado desta entrevista, saiba que ajudará diversos escritores e é muito importante conhecermos sobre esta área, sobre a aceitação, a liberdade e a luta que ocorre a cada dia.
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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Estrela De Conteúdo: Entrevista com o autor Ivan Campelo


Tema:  Entrevista com o autor Ivan Campelo do Livro As Luzes de Recife




Maselha Alves: Olá Ivan, desde já quero te agradecer por aceitar o convite para ser nosso entrevistado do projeto estrela de conteúdo, saiba que é uma honra em tê-lo por aqui, além de sermos parceiros no Instagram, hoje é dia de falarmos sobre As Luzes de Recife. Ivan, como foi o processo da escrita deste livro?

Ivan Campelo: Foi bem tranquilo, diria eu. Todos os dias que eu chegava do trabalho, escrevia até onde o sono permitisse. Eu tinha que acordar cedo no outro dia para ir trabalhar, então eu sempre estava com sono. Mas o café me ajudava. Todos os dias eu precisava estar sentado na frente da máquina de escrever.

Maselha Alves: Como já mencionei no blog, o seu livro traz uma convivência, personagens com bem reais (como se fossem presencialmente), o que nos faz se sentir dentro do livro, o que nos permite também ler numa veracidade porque a ligação permanece desde do início do livro até o fim. Então, como foi esta persistência de manter esta sintonia, o foco até o fim? Até porque há uns livros que começam bem e não terminam no mesmo pique.

Ivan Campelo: Todo esse livro é embasado na realidade. Mesmo as coisas mais absurdas foram coisas que eu presenciei ou ouvi falar. Então, como eu sempre estive inserido nessa realidade, todos os dias, não foi difícil passar tudo isso para o leitor, até o fim do livro. E todos esses personagens, o Luiz, a Sara, a Júli, depois de um tempo ganharam vida própria. Então eu não precisava fazer muita coisa.

Maselha Alves: Como foi a escolha do título para esta obra?

Ivan Campelo:  "As Luzes de Recife" foi escolhido para representar as pessoas que vivem nessa cidade. São elas que tornam Recife o que é. Elas são as luzes de Recife.

Maselha Alves: Há um conjunto de hábitos que faz para se manter criativo?

Ivan Campelo: Ler. Ler é o que me torna bastante criativo. Filmes também me ajudam muito nesse processo de criatividade. Acho que o melhor conjunto para tornar alguém criativo, é a arte em si. Se você consome arte, vai ficar tudo bem.

Maselha Alves: O seu sonho já era a escrita? Ou desejava/deseja outras profissões?

Ivan Campelo:  Eu queria ser desenhista, mas depois de um tempo percebi que não era tão bom assim. Eu não conseguia memorizar as coisas com facilidade. Para ser um bom desenhista tem que ter uma boa memória, estudar anatomia profundamente e estar disposto a entrar de cabeça em diversos princípios da arte. Eu não era capaz de tais coisas.

Maselha Alves: As Luzes de Recife houve algumas partes, momentos ou trechos da sua vida?

Ivan Campelo: Sim. Mas não posso dizer quais para não acabar com a magia do livro. Hahaha

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil na hora de escrever este livro?

Ivan Campelo: Foi deixar o Luiz (o protagonista/narrador) realista. Não queria que ele fosse mais um príncipe encantado, copiado de um livro americano para agradar todo mundo com sua índole pura. Eu queria alguém que as pessoas iriam amar ou odiar, e ao mesmo tempo ter a impressão de já tê-lo visto em algum lugar. Essa parte foi realmente complicada. Uma palavra a mais ou uma a menos colocaria tudo a perder.

Maselha Alves: Alguns elementos fundamentais para escrever? Para ajudar os escritores.

Ivan Campelo: Como eu sempre digo, tem que ler muito. Não comprar livros e não ler livros, vai tornar as coisas difíceis para um escritor iniciante. Ele não está fazendo parte desse meio que quer entrar e não está buscando aperfeiçoar sua escrita. Esse negócio de "eu não leio livros de ninguém para ser o mais original possível", não existe. Se fosse assim, os maiores escritores, ganhadores do Nobel de Literatura, pregariam isso. Porém, o que mais pregam é a leitura. E é necessário escrever muito também, é óbvio.

Maselha Alves: Que mensagem que deseja transmitir através do livro As Luzes de Recife?

Ivan Campelo: Não espere ser tarde o bastante para tomar coragem de se entregar ao amor.

Maselha Alves: Obrigado novamente por ter aceitado a fazer esta entrevista, saiba que amo demais seus contos, o seu livro, você escreve de forma tão penetrante que de cara logo percebemos que é o Ivan, sua história é única, sua marca na escrita é dominante, foi através dos seus livros que obtive um banco de conteúdos e despertou ainda mais de realizar este projeto, você tem dom e valor invencível.

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terça-feira, 26 de maio de 2020

Tema: Trabalho no Wattpad com Escritora e Autora Rafaela Silva


Tema: Trabalho no Wattpad com Escritora e Autora Rafaela Silva




Entrevista

Maselha Alves: Fico muito grata por ter aceitado o convite para falarmos um pouco sobre o seu trabalho no Wattpad, saiba que estou adorando o livro A Magia de Katanny. Rafaela, quando você soube do Wattpad, primeiramente obteve o pensamento em ler ou escrever livro?

Rafaela Silva: Quando eu conheci o Wattpad, não tinha tanto interesse de escrever e sim de ler, mas  no fundo queria iniciar uma história e muitas vezes me sentia insegura, até que criei coragem e iniciei o meu primeiro livro.

Maselha Alves: Ao começar a escrever, já havia planejado antes? Aliás você obtém um rascunho da sua escrita tudo pronto ou vai escrevendo e adicionando novos capítulos assim que for postando?

Rafaela Silva: Na verdade eu já tinha em mente um começo, ao decorrer do tempo fui imaginando e escrevendo, e sim escrevia tudo em um caderno inicialmente.

Maselha Alves: Escreve seus livros no celular, computador ou à mão mesmo? Se sim, por qual motivo.

Rafaela Silva: Estou me adaptando ao computador por agora, mas antes quando não tinha muito tempo, costumava usar o celular, também quando não estava em casa ou sem tempo, pois sempre em momentos vagos me vinham ideias e tinha que anotar.

Maselha Alves: Para obter um processo criativo na escrita, que ideias e inspirações utiliza?

Rafaela Silva: Gosto muito de assistir filmes e séries, Amo um romance e sobrenatural isso já ajuda um pouco, ler livros do gênero e até mesmo músicas, me faz pensar, viajar e escrever. Tudo isso são as minhas fontes de inspiração.

Maselha Alves: Como é a sua experiência com o trabalho no Wattpad? É uma plataforma útil, recomenda?

Rafaela Silva: Sim, o Wattpad e um ótimo aplicativo, ajuda muito a divulgar o meu trabalho e de muitos outros autores, recomendo muito.

Maselha Alves: O bom do Wattpad é que podemos saber o que os leitores estão achando no momento em que estão lendo através dos comentários, dessa forma como se sente? Os comentários tem te ajudado muito nas novas ideias?

Rafaela Silva: Sim, é muito bom saber o que os leitores estão achando, os comentários ajudam muito, até mesmo a saber se estamos mesmo na direção certa, o que tem que melhorar e tudo mais.

Maselha Alves: Seus livros estão publicados lá, pretende lançar/publicar em outra plataforma ou até mesmo enviar para uma editora?

Rafaela Silva: Escrevo tanto no Wattpad quanto fora de lá, inclusive irei lançar uns dos meus livros em físico e e-book em breve, foi um livro que escrevi, conclui e logo encaminhei para uma editora e deu certo, em fim coloquei apenas alguns dos capítulos lá para os leitores já irem conhecendo. Pretendo sim lançar mais e mais livros.

Maselha Alves: O Wattpad atualmente tem um grande reconhecimento, dessa forma acredita que seja apenas uma base para a escrita ou há algo além disso? Até porque os livros são gratuitos e muitos pretendem vender e acabam utilizando a famosa estratégia "Wattpad e Amazon" onde postam apenas alguns capítulos no Wattpad para que as pessoas que gostarem do livro possam comprar no Amazon.

Rafaela Silva: O Wattpad é muito mais, assim é minha opinião, além de nós proporcionar a escrever, também que conhecemos os valores do outro, conhecer mais outros autores e seu trabalho fantásticos. Acredito que esta estratégia a meu ver é ótima, pois compra quem quer, e se realmente gostou da história irá querer adquirir um bom livro em casa.

Maselha Alves: O que te levou realmente a querer o Wattpad, qual a importância desta plataforma que você deseja transmitir para os escritores? Alguma dica para eles?

Rafaela Silva: O que me levou a querer o Wattpad, foi querer ler pois antes de escrever gostava muito de conhecer novas histórias e ainda gosto, tanto que minha biblioteca e repleta de livros de vários gêneros. Que independente de gênero, de escrita devemos sempre manter o respeito, uns com os outros e acima de tudo manter a simplicidade, não querendo ser melhor e diminuir o trabalho do outro, o Wattpad é para todos.

Maselha Alves: Desde já quero te agradecer por está compartilhando sua rotina, saiba que com isto estará ajudando diversos escritores, pois este é o intuito principal mostrar cada trajetória, experiência e opiniões que os escritores têm. Estrela de Conteúdo é isto, é compartilhar sempre e mostrar sua importância na área da escrita.

 
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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Entrevista com as autoras Emilly e Maria Fernanda do livro Poesias e Desvaneios


Tema:  Entrevista com as autoras Emilly e Maria Fernanda do livro Poesias e Desvaneios


(Maria Fernanda de vermelho e a Emilly Sentada)

Entrevista

Maselha Alves: Olá escritoras Emilly e Maria Fernanda é um prazer imenso em estar entrevistando com vocês, desde já obrigada por conceder através do e-mail uma entrevista falando um pouco sobre vocês e o livro Poesias e Desvaneios. Agora conte-nos “O que realmente te motivou para escrever o livro Poesias e Desvaneios?”

Resposta: Com o tempo no Wattpad acabei ganhando um público legal, então, dado que antes as poesias eram colocadas em um blog, pensei que talvez fosse legal mudar um pouco os ares, sabe? Eu queria poder compartilhar todas aquelas palavras com outras pessoas e ver o que as palavras causam/causavam. Queria que as pessoas pudessem considerá-las como um abrigo alternativo e que eu pudesse ter contato com essas pessoas. O Wattpad me (Emilly) proporcionou isso e muitíssimo mais, através dele pude conhecer histórias fantásticas e, sobretudo, pessoas que vou carregar para sempre no coração. Muitas amizades incríveis também e que com certeza vão perdurar anos e anos. Aprendi muita coisa ao entrar nesse mundo, sair acabou deixando de ser uma opção.

Maselha Alves: Tem alguma citação ou poesia favorito do livro? Se sim, qual?

Resposta: A Maria Fernanda tem, uma poesia que ela escreveu e recitou para o namorado dela:

Quando os meus olhos bateram nos seus
Eu congelei, meu coração estremeceu
Foi rápido, mas deu pra perceber
Que tinha algo especial em você

Depois de um tempo voltei a te encontrar
E esse seu sorriso fez eu me encantar
Quando você me beijou, me senti a flutuar
E a partir de então no seu abraço eu quis morar

Eu olho pra você e me derreto
Essas covinhas me fazem perder o chão
Não tenho dúvida, eu já perdi o medo
Você é o dono desse coração

Só espero não estar me precipitando
Que não seja uma mentira, eu não quero me enganar
Da razão o sentimento está ganhando
Então promete que nunca vai me abandonar.

Em contrapartida, eu não necessariamente tenho uma favorita, tem uns trechos que gosto mais do que outros, sim, mas completa nenhuma. Posso citar alguns, nunca vou conseguir escolher um apenas.

{...} Poesia é a arte de sentir ao extremo; a arte de eternizar tudo o que pode um dia ser esquecido, todavia sempre estará aqui.

Ela é a arte de ser, mesmo não sendo; de gritar, mesmo quando não podemos exalar um único som; de levantar, mesmo com tudo aos escombros; uma das formas de tornar verão todos os nossos invernos.

Tudo é poesia. Cada olhar, cada toque. Podemos dedicar esse tudo aos nossos amores e dores, aos nossos tudos e nadas, e, sobretudo, a nós mesmos, pois cada uma dessas palavras, quando unidas, formam o que há de mais profundo e valioso em cada um de nós.

No fundo, poesia é uma palavra com milhares de definições e nenhuma delas fixa.

Talvez uma colisão entre nossa alma e o calar de nossa voz, que é liberta todas as vezes em que temos um lápis em nossas mãos. Uma tradução de sentires cada vez mais escassa, que tem sua força restaurada sempre que alguém resolve exercê-la {...}

{..} Que sentimento é esse
Que implantado em meu peito
Faz meu coração descompassar
Me tirando todo o ar?

O que me leva a esta loucura
De fazer do meu sentir, releitura
Passar em claro a noite escura
E de sem nenhuma censura querer te tocar?

Que sentimento é esse
Mesmo que envolto de doçura
Me afunda em amargura
Por não ter-te como lar? {...}

Maselha Alves: Uau amei todas elas, como já sabemos o Wattpad é uma plataforma que nos permite compartilhar histórias com as de outras pessoas, de acordo com as informações do perfil vocês foram cadastradas em junho no ano de 2016, neste período já escreviam? Começaram a escrever? Se não, decidiram escrever por desejo ou porque via vários leitores escrevendo?

Resposta: Na verdade, meu cadastro aconteceu em 2016, sim, mas apaguei a plataforma em poucos minutos por não gostar das sugestões. Voltei só dois anos depois, em fevereiro de 2018, por conta de um livro que uma amiga indicou, acabei gostando dele e tentando procurar novas histórias na mesma linha. Cá estou eu até hoje. Meu primeiro livro foi um romance bem, bem, bem clichê; nunca tinha escrito nada que não poesia, então pensei em arriscar (o que acabou dando mais certo do que o imaginado, isso me fez ter vontade de postar mais coisas). Começamos, eu e Maria Fernanda, a escrever poesias mais ou menos na mesma época, sétimo ano do fundamental, 2017. Nos aprofundamos nesse novo mundo juntas, até que ela precisou se mudar e escrever juntas no papel não poderia mais ser real (hoje em dia, tentamos escrever via internet sempre que dá). Minha primeira experiência havia sido no fim de 2016, foi quando percebi que algo em mim gostava (clamava e precisava) daquilo.

Maselha Alves: Como são os seus processos de escrita?

Resposta: Meus processos de escrita dependem MUITO, mas sempre serei aquele tipo de pessoa que diz que escrever no papel será sempre melhor que no celular ou no computador. Sinto que as palavras fluem melhor. Ultimamente, para livros de outros gêneros, tenho usado Sleeping At Last como trilha sonora, mas poesia em si nunca teve disso.

Maselha Alves: Como foi a escolha do título que decidiram para esta obra?

Resposta: Essa parte da decisão de o livro ser publicado foi totalmente minha desde o início, principalmente porquê depois que a Maria se mudou, a gente acabou perdendo muito o contato, principalmente pela falta de internet dela no novo lugar; depois de me envolver mais no Wattpad, resolvi postar as poesias lá. Antes disso e ainda na época em que estudávamos juntas, tínhamos um blog com elas, porém nada muito sério, mais pra registrar tudo mesmo. Ela ficou sabendo do livreto com as poesias assim que eu consegui me organizar melhor com as ideias, depois de publicado sempre que podia enviava print de algumas impressões para ela etc. Até que, acho que ano passado, ela criou uma conta na plataforma, começando a acompanhar mais de perto. O nome não teve nenhum caminho muito especial, na verdade, provavelmente se soubesse do que sei hoje e pude observar, o nome teria sido diferente. Mas gosto dele

Maselha Alves: Qual foi a parte mais difícil da escrita?

Resposta: Acho que exatamente ela ter se mudado de estado.

Maselha Alves: Geralmente a poesia pode surgir através de vários momentos, dos próprios sentimentos e assim vai, no caso ao livro as poesias se originou através do próprio interior? Daquilo que estavam sentindo?

Resposta: Sim, sim. Ou ao menos 99% delas. Por isso gosto de dizer que poesia é "uma tradução de sentires". Mas muuuita coisa escrita mudou, é isso o que mais gosto, na hora de reestruturar o livro acabei relendo muitas delas, perceber o quanto guardam momentos importantes/necessários para o que me tornei nas entrelinhas traz uma sensação maravilhosa.

Maselha Alves: Já mostraram os seus trabalhos para as outras pessoas? Amigos, família?

Resposta: A mãe da Mafê sempre acompanhou, nossa professora de português da época continua comigo até hoje (sempre que escrevo algo novo, envio para que ela possa ler), alguns amigos da época sabem, sim. Hoje em dia, ao menos da minha parte, muito pouca gente sabe. Só realmente os SUPER mais próximos, sou muito reservada com "o que mostrar" e as poesias carregam muitas histórias, muitas. Não sei quando vou estar muito preparada para mudar isso.

Maselha Alves: Quais são seus hobbies além da escrita e livros?

Resposta: Maria Fernanda gosta de cozinhar, cantar e essas coisinhas. Eu não tenho muita coisa não, na verdade não tenho muita experiência na cozinha ainda. Estudo em um colégio integrado e mesmo agora na quarentena tenho estudado então é meio automático ler "qual seu hobby?" e pensar "estudar (?)". Fora isso, gosto de ouvir algumas músicas, assistir um pouco, documentários, filmes e séries de vez em nunca. Também gosto muito de editar!!! Fotos, montagens, vídeos, marca-textos e por aí vai.

Maselha Alves: Desde já agradeço por participar da Estrela de Conteúdo do projeto escritores do amanhecer, como escritoras no Wattpad saibam que é uma honra imensa em estar entrevistando vocês duas, suas histórias merecem reconhecimento, merecem apoio e trás muita inspiração, um auge, uma paz, com as suas poesias creio que muitos se apaixonaram e se apaixonarão por esta obra, sendo que está com mais de 36k de leituras e isto é incrível e inclusive a mim que me apaixonei demais por este livro, espero que possamos estar em breve conversando e compartilhando novas ideias por aqui, pois o intuito é esse, compartilhar histórias, experiências e habilidades no mundo da escrita.



Escritores do amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.

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domingo, 24 de maio de 2020

Tema: Criatividade Fora da Escrita com Autora Bruna Cleto



Tema:  Criatividade Fora da Escrita com Autora Bruna Cleto





Entrevista

Maselha Alves: Primeiramente quero te agradecer por aceitar a participar do projeto, saiba que é uma honra imensa em tê-la por aqui e quando vi o seu Instagram comecei a falar o quão criativa és, a pergunta é como se deu ao início dos quizzes do seu primeiro livro Nuvem de Estrelas?

Bruna Cleto: A primeira etapa de como surgiu foi quando estava indo nos eventos de literatura em que participei, a FLIM me deu muitas ideias do que eu podia está fazendo pra por no livro, por exemplo, trazer os personagens para fora da página e eu sempre quis fazer isso, mas não tinha tempo e demorei quase cinco anos para colocar em prática, na verdade levei dez anos para lançar o segundo livro O Meteorito de Fogo e levei quase cinco anos para poder começar e ficar mais ativa na minha rede social. Então foi a partir dessa que quando estava na FLIM, eu tinha que apresentar para um público que não tinha a mínima ideia do que era a minha história e fazer com que eles adquirisse o livro foi que veio uma ideia na minha cabeça em "Você descobre o mistério junto com a Eve". Então porque eu não traria isso? Para fora da página?



Maselha Alves: Uau, gostei da forma do surgimento da ideia e o processo de tudo (levou anos hein, ainda bem que houve persistência), falando da persistência como você mesma disse levou anos e anos para completar toda esta conjunção e muitos dos escritores querem ideias imediatas, processos rápidos e não é bem assim, certo? Então como manteve sua criatividade dentro da sua persistência? Quase desistiu? O que levou a continuar?

Bruna Cleto: É realmente leva muito tempo para gente conseguir montar todos estes detalhes, a gente realmente não consegue trazer ideias inovadoras de uma hora para outra, pois vem muitas inspirações do nada, mas colocar as inspirações em práticas é o que leva o tempo, entendeu? Eu consegui está fazendo as pétalas porque levei justamente muito tempo para divulgar e então eu pude está trabalhando em cada um dos detalhes;  havia ideias que eu não conseguia colocar em prática por falta das vezes da Matéria, de argumento, de obra, da matéria-prima e de objetivo, mas eu não desisti isso, daí já é uma questão que eu já pensei em desistir, porém nunca saiu de mim a vontade de escrever, uma forte influência minha foi da minha mãe que sempre falava "continua", também dos escritores e das parcerias. Agora eu vou lançar O Meteorito de Fogo porque estava vendo muito mais resultados pessoais nele e lancei o livro O Nuvem de Estrelas para escola porque entrei no projeto da Prefeitura. Então os livros rodaram em 2008-2009, fui em algumas escolas, mas depois não tive tempo mais para ir e ficou bem complicado em está divulgando dali eu parei e em 2015 surgiu uma nova oportunidade, foi  onde montei em uma nova diretora e lancei Lírio Azul novamente, mas uniram azul, pois passou a ser  chamado o nome da trilogia e o número de estrelas ficou com o nome do livro, isso foi até uma sugestão do meu marido.

Maselha Alves: Como foi a sua empolgação com o meteorito de fogo?

Bruna Cleto: Então, peguei o texto para está revendo ele e assim que comecei a reescrever a minha história voltou de novo aquela ideia que sempre bati e que sempre batuquei porque eu sempre tive muita admiração por filmes, então achei muito interessante trazerem eles para fora dos livros para a realidade e eu tinha que mostrar essa riqueza dos livros no externo.


Maselha Alves: Adorei a forma de como retirou dentro de um livro para um quiz onde podemos viajar no jogo sendo que esta relacionado à leitura, desta forma as pessoas poderão ver que o livro não é aquele terror e sim uma viagem que fazemos onde adquirimos grandes aprendizados. Dentro do tema criatividade fora da escrita você executou perfeitamente, poderia explicar os quizzes? Como funciona?

Bruna Cleto: Ah, Mas isso é verdade, o povo pensa que é um monte de quebra-cabeça, mas não sabe o quanto que é maravilhoso poder viajar nele. Então as ideias foram justamente com esse detalhe de mostrar para as pessoas que o livro não é somente isso, por exemplo, o Harry Potter que surgiu o site onde as pessoas podem entrar na escola, surgiu os parques e um monte de coisas que saiu de um livro, sabe? Agora o quiz funciona assim: São seis flores onde cada flor tem quatro pétalas e cada pétala é um quiz, onde juntando as quatro pétalas, você ganha um prêmio, ganha alguma surpresa e em cada pétala sempre tá ganhando uma pista de acordo com a resposta que você dá, de acordo com a escolha que você tem ou o que você acumula pontos, varia de acordo com a jogabilidade da Pérola. Quando como você está ganhando uma pista, ganhando uma chave, ganhando uma opção ou ganhando mais de uma opção, sempre recomenda (direciona) que eles sigam as opções que eles ganharam e cada pétala forma uma flor e várias flores formam um buquê e esse buquê é a beleza, digamos, assim, das pétalas desses quizzes.



Maselha Alves: Amei saber como funciona, os detalhes são perfeitamente incríveis, mas sabe o que me chamou atenção também foi a ilustração dos desenhos, a forma de como montou os personagens ficaram tão lindos, trouxe eles como personagens existentes em real?

Bruna Cleto: Os personagens tiveram influência do exterior para o interior, tiveram influência das minhas melhores amigas (personagens femininas) e ficaram bem claros os detalhes de cada uma e personalidade delas, em cima disso fiz os desenhos dos personagens que pintei no computador, mas isso foi a muito tempo atrás e os meus desejos não são muito lá melhores, então entrei em contato e fiz uma parceria com o desenhista, depois ele entregou para mim em preto e branco e colori. Agora os meninos eles não foram cem por cento baseado em pessoas reais, quer dizer, foram baseados pessoas reais, mas não do meu convívio, digamos, assim, eles foram baseados em atores que a gente gostava na época como o Matt baseado no Zac, o Mike no Robert Pattinson, já o Mark ele foi o único que a gente não baseou em um ator para você ter uma ideia ele foi tirado cem por cento da nossa cabeça em cima do que a gente tinha lido, mais um detalhe muito legal do Mark é que ele foi escrito junto com o Tiago e ele sabia que eu gostava de escrever, daí me pediu para ajudar está escrevendo essa história, depois eu digitei tudo arrumando todos os detalhes e a única coisa que ele optou foi o nome do Mark e Eve, mas ele me deixou muito livre para está colocando as personalidades de cada um deles e quando estava escrevendo, eu pensava em um namorado que eu ia gostar de ter para mim, ficava pensando e acabei jogando esse perfil de namorado ideal no Mark e por incrível que pareça o Mark tem muito um perfil do meu marido.

Maselha Alves:  Uau! gostei Bruna, vou encerrar por aqui, porque amei o fechamento, desde já quero te agradecer demais não sabe o quanto que estou grata e feliz por está sendo a minha entrevistada, sua história atingiu num ponto altíssimo, seus quizzes tem histórias profundas e só tenho que agradecer mesmo, me encontro sem palavras. Saiba que o foco do projeto é este, é compartilhar histórias, experiências, estratégias, aprendizados e você trouxe bastante isso.


Escritores Do Amanhecer não é somente mostrar a escrita e sim o nascer de muitas histórias.



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